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Costa pede ao Bloco para não se "desvalorizar" o que Governo já fez na energia  

O Bloco de Esquerda pediu hoje o fim das "rendas excessivas" na energia, com o primeiro-ministro a pedir para não se "desvalorizar" o que o Governo fez e a assumir ter como "missão" a redução desses custos.  

Primeiro-ministro  confirma possibilidade - Em entrevista à RR, Costa afirma que Centeno foi sondado para presidir ao Eurogrupo, sem revelar onde nem por quem, mas acrescenta que essa não é uma 'prioridade', pelo menos 'nesta fase'. 'Não temos como prioridade a candidatura do Dr. Mário Centeno' e 'julgamos que nesta fase é útil' o ministro das Finanças 'ter uma margem de liberdade maior'. Volta a pedir a saída de Dijsselbloem, dizendo que este se mostrou 'incapaz' de exercer as suas funções. Também antes, em 22 de Março, repetira esse pedido, dizendo que 'numa Europa a sério o presidente do Eurogrupo já estava demitido'.
08 de Junho de 2017 às 17:02
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"Hoje, há 800 mil famílias que beneficiam da tarifa social da electricidade. Quando iniciámos a legislatura, havia pouco mais de 60 mil famílias", lembrou o chefe do Governo, António Costa, respondendo no debate quinzenal no parlamento à coordenadora do BE, Catarina Martins.

 

A bloquista trouxe a debate a questão em torno das investigações à EDP e à REN, e abordou os Contratos de Manutenção de Equilíbrio Contratual (CMEC) - muitas vezes caracterizados como "rendas excessivas" pagas pelos contribuintes nas suas facturas de electricidade.

 

O líder do executivo afirmou, à imagem do que havia dito na quarta-feira em entrevista à SIC, ser intenção do Governo proceder a uma "renegociação dos contratos" no termos das suas concessões, baixando assim a factura de electricidade para os cidadãos e as empresas, algo, declarou, "essencial para um melhor equilíbrio energético e o desenvolvimento do país".

 

Costa declarou ainda haver um "quadro legal, contratual e regulamentar que é preciso respeitar", mas valorizou o "mais baixo aumento de sempre" de energia "para toda a gente" e a "redução do preço do gás para a indústria".

 

"Sabemos que a EDP não gostou nada da tarifa social, mas ainda bem que fomos a essa luta. Mas vamos agora à mais difícil", pediu por seu turno Catarina Martins.

 

Os CMEC, disse ainda a bloquista, consistem em "subsídios atribuídos de forma nebulosa que passaram pela porta circulatória" entre a política e os negócios, com envolvimento de quadros de PSD, CDS e PS.

 

"Nesta porta circulatória [os responsáveis] tomaram decisões que o regulador já fez as contas e foram pagos 2,5 mil milhões de euros em recursos em 10 anos, pelos consumidores", acrescentou ainda.

 

E concretizou, numa alusão ao Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa: "A EDP pode fazer bonitos museus à beira-rio mas levou por ano todo o Orçamento do Estado para a Cultura. Tinha de ser assim? Não".

 

Antes, a líder do BE havia questionado o primeiro-ministro sobre matérias ligadas à Educação, tema do debate quinzenal de hoje, garantindo que "é preciso contratar já" mais docentes e pessoal não docente para as escolas.

 

No arranque do debate parlamentar, o primeiro-ministro afirmou que o próximo ano lectivo arrancará com reduções de alunos por turma, dando-se prioridade aos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, e com mais três mil professores vinculados e reforço de assistentes operacionais.

 

Catarina Martins diz que esta redução de alunos não chegará aos 200 mil estudantes que o primeiro-ministro advoga que irão beneficiar com a medida.

 

 

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