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Costa garante "ambiente de negócios amigável" para os estrangeiros

O primeiro-ministro sublinhou os argumentos que já permitiram a Portugal atrair mais de cem centros de competências de empresas internacionais, como o da Natixis no Porto, que estão a ajudar a "virar a página da crise".

Ricardo Castelo
07 de Março de 2018 às 14:47
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António Costa destacou esta quarta-feira, 7 de Março, a especialização recente de Portugal na "capacidade de atrair e fixar vários centros de competências de empresas internacionais", calculando que já são mais de uma centena e empregam cerca de 50 mil pessoas, sobretudo nas áreas das tecnologias de informação e comunicação.

 

E o que é que tem permitido a atractividade de Portugal para acolher este tipo de centros tecnológicos, como o que a Natixis inaugurou no centro do Porto ou a Euronext abriu na Avenida da Boavista em Março de 2017? "É um ambiente de negócios amigável, um elevado nível de segurança, boas redes de infra-estruturas, sobretudo do ponto de vista tecnológico, e a excelência dos recursos humanos" portugueses, respondeu o primeiro-ministro.

 

Para o líder do Governo, que falava esta manhã na inauguração oficial dos escritórios deste banco de investimento francês na cidade Invicta, onde já trabalham mais de 300 pessoas no final do primeiro ano de actividade, os trabalhadores são actualmente "o maior factor de competitividade do país", o que "mostra que a prioridade deve ser continuar a investir" nesta área, desde o pré-escolar até ao ensino superior.

 

"Se queremos ter mais e melhor emprego é fundamental termos mais e melhores recursos humanos. (…) Tem mostrado que é compensador e tem permitido ao país virar a página da crise", acrescentou António Costa, depois de ouvir o CEO da Natixis, Laurent Mignon, dizer que "o Porto foi uma grande oportunidade para internalizar competências" a nível tecnológico, que antes eram detidas por fornecedores externos.

Se queremos ter mais e melhor emprego é fundamental termos mais e melhores recursos humanos. antónio costa, primeiro-ministro

Para esta abordagem de "nearshoring" para serviços tecnológicos, a Natixis traçou como objectivos internalizar o domínio técnico em actividades "core", aumentar a força de trabalho especializada, optimizar os custos de tecnologias de informação e ainda melhorar a gestão de risco operacional. Até ao final de 2018, como perspectivou ao Negócios a directora da operação portuguesa, Nathalie Risacher, pretende recrutar mais 200 perfis destas áreas.

 

A Natixis é a divisão internacional de banca empresarial e de investimento, de gestão de ativos, de seguros e serviços financeiros do Groupe BPCE - Banque Populaire e Caisse d’Epargne, o segundo maior grupo financeiro em França, com 31 milhões de clientes, duas redes de banca de retalho e mais de 17.000 funcionários em 38 países.
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