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Costa adverte para quatro anos duros e promete promover concórdia no país
"Temos mais quatro anos pela frente - e quatro anos que vão ser duros e muito exigentes, onde ano após ano teremos de fazer o que estamos hoje aqui a fazer: Prestar contas, porque os portugueses não nos passaram um cheque em branco", afirmou António Costa, numa alusão ao atual quadro político de maioria absoluta do PS.
25 de Novembro de 2022 às 23:35
O secretário-geral socialista avisou hoje que os próximos quatro anos vão ser duros e exigentes, citou Mário Soares quando definiu o PS como "o partido da concórdia nacional" e prometeu diálogo político e social.
Esta linha de atuação foi transmitida por António Costa no encerramento da sessão evocativa de sete anos de governos socialistas por si liderados, que decorreu na Estação Fluvial do Terreiro do Paço, em Lisboa.
"Temos mais quatro anos pela frente - e quatro anos que vão ser duros e muito exigentes, onde ano após ano teremos de fazer o que estamos hoje aqui a fazer: Prestar contas, porque os portugueses não nos passaram um cheque em branco", afirmou, numa alusão ao atual quadro político de maioria absoluta do PS.
Pelo contrário, de acordo com o primeiro-ministro, os portugueses atribuíram ao PS "um mandato de enorme responsabilidade - uma responsabilidade que o partido tem de cumprir, assumir e traduzir em resultados".
"Governamos em maioria, mas em 2023 vamos assinalar os 50 anos da fundação do PS. Devemos recordar o nosso ADN. No nosso ADN está uma expressão com que Mário Soares definiu o PS: É o partido da concórdia nacional. Por isso, a nossa maioria respeita e coopera solidariamente com os outros órgãos de soberania", apontou.
António Costa disse ainda que o PS "convive bem com as autonomias regionais e reforçou a descentralização" para as autarquias.
"Não é pelo facto de termos maioria que não dialogamos com quem na Assembleia da República connosco quer dialogar. Por isso, durante o processo do Orçamento para 2023, aprovámos mais propostas da oposição do que a maioria anterior [PSD/CDS] tinha aprovado em quatro anos", defendeu.
O secretário-geral do PS referiu-se neste contexto às abstenções do Livre e PAN no Orçamento, advogando que "não é por terem um deputado cada" que podem ser desvalorizados, "porque os partidos não se medem pelo número de deputados, mas pela sua capacidade de propostas pela positiva".
"Além do diálogo parlamentar, é mais importante do que nunca, até para gerar confiança nestes tempos de incerteza, aprofundar o diálogo social", assinalou a seguir António Costa.
O primeiro-ministro assinalou então o recente acordo de concertação social para rendimentos, salários e competitividade no horizonte dos próximos quatro anos.
"Também conseguimos um acordo com a função pública, que assegura a todos uma perspetiva de evolução plurianual, garantindo a valorização das carreiras e uma trajetória de melhoria dos rendimentos. Este é o PS que quer a concórdia nacional e, por isso, exercerá a sua maioria em diálogo na Assembleia da República e em negociação com os parceiros sociais", acrescentou.
Esta linha de atuação foi transmitida por António Costa no encerramento da sessão evocativa de sete anos de governos socialistas por si liderados, que decorreu na Estação Fluvial do Terreiro do Paço, em Lisboa.
Pelo contrário, de acordo com o primeiro-ministro, os portugueses atribuíram ao PS "um mandato de enorme responsabilidade - uma responsabilidade que o partido tem de cumprir, assumir e traduzir em resultados".
"Governamos em maioria, mas em 2023 vamos assinalar os 50 anos da fundação do PS. Devemos recordar o nosso ADN. No nosso ADN está uma expressão com que Mário Soares definiu o PS: É o partido da concórdia nacional. Por isso, a nossa maioria respeita e coopera solidariamente com os outros órgãos de soberania", apontou.
António Costa disse ainda que o PS "convive bem com as autonomias regionais e reforçou a descentralização" para as autarquias.
"Não é pelo facto de termos maioria que não dialogamos com quem na Assembleia da República connosco quer dialogar. Por isso, durante o processo do Orçamento para 2023, aprovámos mais propostas da oposição do que a maioria anterior [PSD/CDS] tinha aprovado em quatro anos", defendeu.
O secretário-geral do PS referiu-se neste contexto às abstenções do Livre e PAN no Orçamento, advogando que "não é por terem um deputado cada" que podem ser desvalorizados, "porque os partidos não se medem pelo número de deputados, mas pela sua capacidade de propostas pela positiva".
"Além do diálogo parlamentar, é mais importante do que nunca, até para gerar confiança nestes tempos de incerteza, aprofundar o diálogo social", assinalou a seguir António Costa.
O primeiro-ministro assinalou então o recente acordo de concertação social para rendimentos, salários e competitividade no horizonte dos próximos quatro anos.
"Também conseguimos um acordo com a função pública, que assegura a todos uma perspetiva de evolução plurianual, garantindo a valorização das carreiras e uma trajetória de melhoria dos rendimentos. Este é o PS que quer a concórdia nacional e, por isso, exercerá a sua maioria em diálogo na Assembleia da República e em negociação com os parceiros sociais", acrescentou.