Notícia
Conservadores ganham eleições na Áustria
O conservador Sebastian Kurz, de 31 anos, deverá ser o próximo chanceler austríaco, segundo as primeiras projecções das eleições realizadas este domingo. Direita nacionalista e sociais-democratas disputam segundo lugar.
O partido conservador liderado por Sebastian Kurz ganhou as eleições deste domingo, 15 de Outubro, na Áustria, segundo as primeiras projecções.
O Partido do Povo (OVP), de Kurz (candidato que tem 31 anos), terá obtido 31,5% dos votos enquanto o actual chanceler social-democrata, Christian Kern, terá ficado em segundo lugar, com cerca de 27,1% dos votos, sendo assim afastado da liderança do governo ao fim de uma década.
Já a formação de extrema-direita Partido da Liberdade (FPO) terá obtido 25,9% dos votos, segundo um estudo de opinião citado pela Reuters.
"Muito, muito obrigado pela confiança. O triunfo de hoje não é um sobre os outros, mas uma possibilidade para a mudança," escreveu entretanto Kurz na sua conta de Twitter.
Em declarações esta tarde à emissora ORF, Kurz disse que está disponível para falar com todos os partidos representados no parlamento mas primeiro esperará pelo apuramento de votos por correspondência, cuja contagem só começa esta segunda-feira.
"Claro que gostaria de formar um governo estável. Se isso não acontecer, então haverá outras opções," afirmou, referindo-se à possibilidade de coligações.
Duas outras projecções conhecidas antes e divulgadas pela Bloomberg davam o Partido da Liberdade à frente dos sociais-democratas. A confirmarem-se estes resultados - e a possível entrada do partido anti-imigração no executivo - seria a primeira vez que o Partido da Liberdade integrará um governo no país desde 2005.
Kurz foi nomeado em Maio passado líder do Partido do Povo, que até aqui era parceiro de coligação dos sociais-democratas. E foi exactamente esse acordo eleitoral que prometeu desfazer caso vencesse as eleições, advogando uma mudança profunda na política austríaca.
Apesar de esse cenário colocar o Partido da Liberdade como provável parceiro de entendimento para um governo, a Reuters refere que um cenário de reedição da actual coligação não estará posto de parte desde que a liderança dos sociais-democratas mude entretanto.
O actual ministro da Defesa, Hans Peter Doskozil, é uma hipótese para o lugar, embora este domingo Christian Kern já tenha dito que apesar da derrota não pondera demitir-se da presidência do partido.
"Não, eu disse que ficaria na política por 10 anos e ainda faltam nove anos para terminar," afirmou à estação de televisão austríaca ORF.
(notícia actualizada às 19:32 com mais informação)
O Partido do Povo (OVP), de Kurz (candidato que tem 31 anos), terá obtido 31,5% dos votos enquanto o actual chanceler social-democrata, Christian Kern, terá ficado em segundo lugar, com cerca de 27,1% dos votos, sendo assim afastado da liderança do governo ao fim de uma década.
"Muito, muito obrigado pela confiança. O triunfo de hoje não é um sobre os outros, mas uma possibilidade para a mudança," escreveu entretanto Kurz na sua conta de Twitter.
Vielen, vielen Dank für das Vertrauen. Der heutige Tag ist keiner des Triumphs über andere, sondern eine Chance für Veränderung. 1/2
— Sebastian Kurz (@sebastiankurz) 15 de outubro de 2017
Em declarações esta tarde à emissora ORF, Kurz disse que está disponível para falar com todos os partidos representados no parlamento mas primeiro esperará pelo apuramento de votos por correspondência, cuja contagem só começa esta segunda-feira.
"Claro que gostaria de formar um governo estável. Se isso não acontecer, então haverá outras opções," afirmou, referindo-se à possibilidade de coligações.
Duas outras projecções conhecidas antes e divulgadas pela Bloomberg davam o Partido da Liberdade à frente dos sociais-democratas. A confirmarem-se estes resultados - e a possível entrada do partido anti-imigração no executivo - seria a primeira vez que o Partido da Liberdade integrará um governo no país desde 2005.
Kurz foi nomeado em Maio passado líder do Partido do Povo, que até aqui era parceiro de coligação dos sociais-democratas. E foi exactamente esse acordo eleitoral que prometeu desfazer caso vencesse as eleições, advogando uma mudança profunda na política austríaca.
Apesar de esse cenário colocar o Partido da Liberdade como provável parceiro de entendimento para um governo, a Reuters refere que um cenário de reedição da actual coligação não estará posto de parte desde que a liderança dos sociais-democratas mude entretanto.
O actual ministro da Defesa, Hans Peter Doskozil, é uma hipótese para o lugar, embora este domingo Christian Kern já tenha dito que apesar da derrota não pondera demitir-se da presidência do partido.
"Não, eu disse que ficaria na política por 10 anos e ainda faltam nove anos para terminar," afirmou à estação de televisão austríaca ORF.
(notícia actualizada às 19:32 com mais informação)