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CDS manifestou abertura para “trajetória diferente para o défice”
O CDS-PP acusou este sábado o PS de ter terminado "unilateralmente o processo de diálogo", a quem dizem ter procurado não "dificultar a vida", tendo abertura para alterar as eleições e procurar "uma trajetória diferente para o défice".
O CDS-PP reuniu este sábado a comissão política, após a qual fez uma declaração Pedro Mota Soares, chefe da delegação do CDS-PP nas negociações com PSD e PS para o "compromisso de salvação nacional" pedido pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
"No decurso das negociações, o CDS esteve disponível para encontrar consensos entre os três partidos, uma estratégia negocial com a 'troika' em coerência. Manifestámos o nosso interesse e abertura na obtenção de uma trajetória diferente para o défice, sabendo que os ajustamentos não dependem só de nós", afirmou Mota Soares.
"Propusemos, por isso, um método para que todos pudessem aceitar os resultados da negociação com a 'troika' e procurámos não dificultar a vida ao Partido Socialista, separando até medidas da sétima avaliação que já foram votadas no Parlamento de outras que ainda não o foram", declarou.
Mota Soares acusou o PS de ter terminado na sexta-feira "unilateralmente o processo de diálogo", em que, reiterou, o CDS-PP participou com "boa-fé negocial, empenho e discrição".
O CDS "esteve disponível para alterar o calendário eleitoral, respeitando os compromissos do senhor Presidente da República", afirmou.