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CDS junta-se ao bloco central? "Três são de mais", recusa Magalhães

Os democratas-cristãos afastam-se do clima de namoro entre PS e PSD que pode dar casamento depois das legislativas de 2019. Mas não hostilizam Rui Rio, com quem até governaram durante 12 anos no Porto.

Miguel Baltazar/Negócios
António Larguesa alarguesa@negocios.pt 29 de Janeiro de 2018 às 09:40

O líder parlamentar do CDS-PP colocou o partido à margem de uma "eventual sedução" entre o PS e o PSD na sequência da eleição de Rui Rio e na antecâmara das eleições legislativas do próximo ano. "É entre os dois, e por isso três são de mais", comentou Nuno Magalhães.

 

Em declarações à TSF, o dirigente referiu que os democratas-cristãos têm "o seu próprio caminho" e lembrou até que "não seria a primeira vez e se calhar não será a última" que o partido agora liderado por Assunção Cristas ficaria sozinho a fazer uma "oposição firme, construtiva e propositiva".

 

No entanto, Nuno Magalhães fez questão de não hostilizar o novo presidente do PSD, que durante 12 anos até governou a Câmara do Porto em coligação com o partido. Argumentou que à direita há dois "partidos diferentes, com personalidades diferentes e histórias diferentes" e que no futuro, se for necessário, voltará a haver margem para "convergências".

 

Estas declarações surgem esta segunda-feira, 29 de Janeiro, no dia em que começam as jornadas parlamentares do CDS, no distrito de Setúbal. Investimento e saúde são os dois temas principais – há visitas ao Porto de Setúbal e ao Hospital de S. Bernardo, por exemplo –, com Magalhães a lembrar à estação de rádio a falta de acordo na última subida do salário mínimo para frisar que "[teme] pelo diálogo social" e pela revisão das leis laborais por pressão dos partidos à esquerda do PS.

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