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Bloco: “Enquanto precisou de parceiros, Costa nunca fez caricaturas de mau gosto”

A deputada europeia bloquista Marisa Matias criticou as declarações do secretário-geral do PS, António Costa, em entrevista ao jornal Expresso, apontando que "enquanto precisou de parceiros" para governar, "nunca fez caricaturas de mau gosto".

Lusa
24 de Agosto de 2019 às 15:09
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Maria Matias usou a sua conta oficial na rede social Twitter para assinalar que "nestes quatro anos, enquanto precisou de parceiros para ser Governo, @antoniocostaPM [conta do também primeiro-ministro] nunca fez caricaturas de mau gosto".

 

"Agora parece que vale tudo para tentar maiorias absolutas", a deputada europeia do Bloco de Esquerda (BE).

 

O líder socialista, António Costa, sugeriu este sábado, 24 de agosto, em entrevista ao semanário Expresso, que o BE "vive na angústia de ter de ser notícia", enquanto o outro parceiro da 'geringonça', o PCP, tem outra "maturidade institucional".

 

 "Não quero ser injusto, mas são partidos de natureza muito diferente. O PCP tem uma maturidade institucional muito grande. Já fez parte dos governos provisórios, já governou grandes câmaras, tem uma forte presença no mundo autárquico e sindical, não vive na angústia de ter de ser notícia todos os dias ao meio-dia... Isto permite uma estabilidade na sua ação política que lhe dá coerência, sustentabilidade, previsibilidade, e, portanto, é muito fácil trabalhar com ele", disse.

 

Já sobre os bloquistas, o também primeiro-ministro refere que, "hoje, a política tem não só novos movimentos inorgânicos do ponto de vista sindical, como também novas realidades partidárias que se expressam".

 

"Há um amigo meu que compara o PCP ao Bloco de uma forma muito engraçada: é que o PCP é um verdadeiro partido de massas, o Bloco é um partido de mass media. E isto torna os estilos de atuação diferentes. Não me compete a mim dizer qual é melhor ou pior, não voto nem num nem no outro", continuou.

 

Para o líder socialista, "o que ficou claro nesta legislatura é que o PS é o grande fator de estabilidade", pois "sem um PS forte não há a devida estabilidade", rejeitando escolher um parceiro ideal.

 

"Não dizemos como Catarina Martins que esta legislatura foi uma batalha da esquerda contra o PS, porque é uma descrição que manifestamente descola da realidade, nem temos de ter as angústias de Jerónimo de Sousa a dizer todos os dias: 'este não é o nosso Governo nem apoiamos este Governo'. Eu posso dizer o contrário: temos muita honra e orgulho no que fizemos, por devolver confiança aos portugueses", concluiu.

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