Notícia
BE considera que mensagem de Costa é dececionante e que urge negociar o Orçamento
O dirigente do BE Luís Fazenda considerou que a mensagem de Natal do primeiro-ministro foi "de algum modo dececionante", num momento em que "urge uma negociação" à esquerda do Orçamento do Estado para 2020.
25 de Dezembro de 2019 às 22:50
"Não é a resposta que se esperava no dia de hoje, nas vésperas da negociação e de uma votação na generalidade do Orçamento do Estado. Como tal, essa atitude, esta mensagem é de algum modo dececionante", afirmou o ex-deputado do Bloco de Esquerda (BE).
O primeiro-ministro, António Costa, dedicou a sua mensagem de Natal ao compromisso do Governo de reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prometendo atacar a sua "crónica suborçamentação" e eliminar faseadamente as taxas moderadoras.
Em declarações aos jornalistas, na sede do BE, em Lisboa, Luís Fazenda qualificou essa mensagem de "monotemática e limitada" e disse que "não deixa expectativas algumas sobre aquilo que é a urgência imediata de encontrar um Orçamento do Estado que possa abrir caminho à continuidade de algumas políticas progressivas no país". "Nós tememos que possa haver descontinuidades e ruturas", acrescentou.
Luís Fazenda assinalou que António Costa "reconheceu a suborçamentação crónica do setor da saúde, alertada por muitos e por muitas há muitos anos", o que apontou como um sinal que "é importante, mas não chega".
"Faz-se necessário, para além de reconhecer a suborçamentação do setor da saúde, que haja realmente uma negociação com os partidos à sua esquerda, do Governo, que até agora tem agido como se fosse um participante sozinho neste processo orçamental. Elaborou, expõe, escolhe qual a temática que deve trazer a público, mas, no entanto, não tem negociado o que quer que seja de substancial com os partidos à sua esquerda", insistiu.
O primeiro-ministro, António Costa, dedicou a sua mensagem de Natal ao compromisso do Governo de reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prometendo atacar a sua "crónica suborçamentação" e eliminar faseadamente as taxas moderadoras.
Luís Fazenda assinalou que António Costa "reconheceu a suborçamentação crónica do setor da saúde, alertada por muitos e por muitas há muitos anos", o que apontou como um sinal que "é importante, mas não chega".
"Faz-se necessário, para além de reconhecer a suborçamentação do setor da saúde, que haja realmente uma negociação com os partidos à sua esquerda, do Governo, que até agora tem agido como se fosse um participante sozinho neste processo orçamental. Elaborou, expõe, escolhe qual a temática que deve trazer a público, mas, no entanto, não tem negociado o que quer que seja de substancial com os partidos à sua esquerda", insistiu.