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Arnaut admite votar em Marcelo e deixa ideia para a Caixa

O presidente honorário do PS, António Arnaut, elogia o Presidente da República e defende que os administradores da Caixa entreguem a declaração de rendimentos no Constitucional ou no Parlamento para fiscalização dos deputados.

Miguel Baltazar
03 de Novembro de 2016 às 13:00
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O presidente honorário do PS, António Arnaut, admite votar em Marcelo Rebelo de Sousa nas próximas eleições para Belém e deixa uma sugestão para resolver a polémica em torno da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Em entrevista à Antena 1, o responsável defende que a equipa de António Domingues peça ao Tribunal Constitucional que não divulgue as suas declarações de rendimentos ou que entregue as mesmas no Parlamento para consulta dos deputados.

"Se eu fosse gestor da Caixa, mesmo que a lei me permitisse subtrair os meus rendimentos ao conhecimento do TC, apresentava-os por uma questão ética", diz António Arnaut. E na mesma entrevista à Antena 1 deixa sugestões sobre as formas de o fazer: "Podiam pedir talvez que o TC não divulgasse [as declarações] aos jornalistas ou talvez começassem por apresentar ao presidente da AR para poder ser consultada pelos deputados que o fiscalizam".

A ideia de pedir ao TC que não dê acesso público às declarações de rendimentos e património dos administradores da Caixa já tinha sido mencionada pela líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, numa entrevista à Rádio Renascença. A possibilidade de pedir reserva da declaração de rendimentos está prevista na lei que define a organização e funcionamento do Tribunal Constitucional e tem de ser solicitada pelo apresentante. No entanto, a equipa de António Domingues defende que não está obrigada à entrega das declarações em causa por estar excluída do Estatuto do Gestor Público.

António Arnaut admite que a "situação [referente à CGD] é complicada" e receia que "toda esta discussão e polémica resulte num enfraquecimento da Caixa Geral de Depósitos". 

Na mesma entrevista, o presidente honorário socialista elogiou Marcelo Rebelo de Sousa e disse que só não votaria nele se o outro candidato fosse Mário Soares. "O povo gosta de sentir que o Presidente da República é um deles", afirma, acrescentando que Marcelo "sempre foi assim" - ou seja, não está a representar. "Se eu for vivo nessa altura eu dar-lhe-ei o meu apoio a não ser que se candidate Mário Soares", afirmou o fundador histórico socialista. 

  

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