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André de Aragão Azevedo: da Microsoft para a transição digital no Governo

A nova secretaria de Estado da Transição Digital, integrada no Ministério da Economia, vai ter à sua frente André de Aragão Azevedo.

DR
21 de Outubro de 2019 às 12:16
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André de Aragão Azevedo vai ser secretário de Estado da Transição Digital. Uma nova pasta no Ministério da Economia que adota também o nome de Ministério da Economia e da Transição Digital. 

A escolha recaiu sobre um gestor que estava, desde 2012, na Microsoft Portugal, onde ingressou depois de ter passado pelo Ministério da Saúde, como chefe de gabinete no período, entre 2008 e 2011, em que era Ana Jorge a ministra da tutela, no governo de José Sócrates. Saiu do ministério e passados uns meses integrou a Microsoft.

Depois de ter ficado responsável, na Microsoft, pelas ofertas na área da saúde, foi nomeado em janeiro do ano passado diretor executivo de Tecnologia da Microsoft Portugal, "ficando responsável pela promoção da tecnologia como fator de transformação das empresas e organizações nacionais", conforme comunicado emitido então, explicando-se que, neste âmbito, "tem a seu cargo a coordenação do plano de capacitação tecnológica do ecossistema de start-ups e de centros de investigação com base em serviços cloud, bem como a capacitação digital dos cidadãos e profissionais ao longo do seu ciclo de vida".

Foi, precisamente, a fomentar os serviços na nuvem que Aragão de Azevedo escreveu um artigo de opinião, disponível no seu LinkedIn, no qual desafia o ministro das Finanças, Mário Centeno, a entregar o próximo Orçamento do Estado já sem "pen", depositando o documento na internet.

"No dia da entrega do Orçamento do Estado para 2019, decidi lançar o repto ao Ministério das Finanças para que, no próximo ano, o acto simbólico na AR seja um mero pro-forma, já sem pen, e o documento seja depositado na Cloud", escreveu no seu Linkedin em outubro de 2018.
Não foi, no entanto, apenas no ministério da Saúde que exerceu funções políticas. Foi antes assessor jurídico na Assembleia da República, na qual assumiu estas funções depois de ter estado em Macau, onde viveu entre 1995 e 2005, depois de se ter formado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa.
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