Notícia
Governador do Banco de França diz que corte de juros do BCE é "mais provável em junho" do que abril
François Villeroy de Galhau afirmou que um corte das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu vai ter lugar na primavera, sendo que junho é o mês mais provável.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir as taxas de juro na primavera, sendo que um corte em junho é mais provável do que abril, afirmou o governador do Banco de França e membro do Conselho do BCE, François Villeroy de Galhau, em entrevista à Rádio France Info.
"Vamos provavelmente cortar juros na primavera e a primavera na Europa é de abril a 21 de junho", disse. "É talvez mais provável em junho - somos muito pragmáticos e vamos ver dependendo dos dados", acrescentou.
Os comentários de Villeroy de Galhau acontecem depois de o Banco de França ter reduzido as suas projeções para a inflação subjacente - que exclui os preços mais voláteis dos alimentos e energia - de 2,8% para 2,4% em dezembro.
A autoridade monetária europeia tem encontros de política monetária a cada seis semanas e tem uma reunião agendada para 11 de abril e outra a 6 de junho. Vários decisores têm apontado para a segunda como sendo a mais provável de dar lugar a uma redução de juros.
Já na terça-feira, Martin Kazaks, governador do Banco Central da Letónia, afirmou que, se a economia da Zona Euro seguir as previsões do BCE, "então a decisão de começar a reduzir as taxas de juro pode ser feita nas próximas reuniões".
Por sua vez, o homólogo belga, Pierre Wunsch, foi menos específico e reconheceu que os membros do Conselho vão ter de, eventualmente, começar a reduzir as taxas de juro sem estarem completamente seguros de que a inflação vai retornar ao objetivo dos 2%.
"Vamos provavelmente cortar juros na primavera e a primavera na Europa é de abril a 21 de junho", disse. "É talvez mais provável em junho - somos muito pragmáticos e vamos ver dependendo dos dados", acrescentou.
A autoridade monetária europeia tem encontros de política monetária a cada seis semanas e tem uma reunião agendada para 11 de abril e outra a 6 de junho. Vários decisores têm apontado para a segunda como sendo a mais provável de dar lugar a uma redução de juros.
Já na terça-feira, Martin Kazaks, governador do Banco Central da Letónia, afirmou que, se a economia da Zona Euro seguir as previsões do BCE, "então a decisão de começar a reduzir as taxas de juro pode ser feita nas próximas reuniões".
Por sua vez, o homólogo belga, Pierre Wunsch, foi menos específico e reconheceu que os membros do Conselho vão ter de, eventualmente, começar a reduzir as taxas de juro sem estarem completamente seguros de que a inflação vai retornar ao objetivo dos 2%.
