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Congressistas democratas criticam o excesso de "brancos e homens" na Fed
Bernie Sanders, que concorre contra Hillary Clinton para a nomeação dos democratas, é um dos subscritores da carta que critica a composição da administração da Reserva Federal norte-americana.
Um grupo de congressistas democratas norte-americanos, que inclui o candidato presidencial Bernie Sanders, criticou esta sexta-feira, 13 de Junho, a falta de "diversidade" de etnia e de género nas chefias da Reserva Federal (Fed), afirmando "são esmagadoramente brancos e do sexo masculino".
"A liderança da Fed ainda é desproporcional e esmagadoramente branca e do sexo masculino", disseram os congressistas, entre os quais se inclui também a senadora Elizabeth Warren, numa carta assinada por 116 deputados e 11 senadores democratas e enviada para a presidente do banco central, Janet Yellen.
Na carta, afirmam ainda a "sua profunda preocupação com o facto de a Fed não cumprir a sua obrigação moral e legal de garantir que a sua liderança reflecte a composição da nação em termos de género, raça, etnia, história económica e profissão".
"Quando as vozes das mulheres, afro-americanas, latinas e representantes dos consumidores e trabalhadores estão excluídas das discussões chave, os seus interesses são muitas vezes negligenciados", acrescentam.
Precisamente, Yellen (na foto), que se tornou presidente da Fed em 2014, é a primeira mulher a dirigir a instituição durante a sua história de 100 anos.
Além de Sanders (Vermont) e Warren (Massachusetts), a carta foi assinada pelo legislador do Michigan John Conyers Jr., presidente do Comité Judiciário da Câmara dos Representantes.
Nenhum congressista republicano assinou o documento.