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BCE: Atas mostram "reservas" em usar todas as armas no combate ao vírus

Os responsáveis do BCE expressaram algumas "reservas" sobre a necessidade de se lançar um novo programa de compra de dívida na reunião de emergência de 18 de março, de acordo com as atas deste encontro.

Os mercados esperam que Christine Lagarde anuncie uma descida das taxas de depósitos do BCE.
Neil Hall/EPA
09 de Abril de 2020 às 13:34
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Os responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) receavam uma rápida deterioração da economia da Zona Euro, quando decidiram avançar com um pacote de medidas de emergência. Ainda assim, mostram as atas de uma das últimas reuniões do banco central, alguns expressaram reservas sobre avançar com novas compras de dívida.

As atas referem-se à reunião de emergência realizada a 18 de março, na qual foi decidido um programa de compra de ativos do setor público e privado, no valor de 750 mil milhões de euros, destinado a estimular as economias fortemente castigadas pela covid-19. 

"Houve o acordo unânime de que era necessário adotar medidas ousadas e decisivas para combater os riscos sérios que o coronavírus representa para a transmissão da política monetária", de acordo com as atas do encontro do banco liderado por Christine Lagarde, citadas pela Reuters.


Ainda assim, "alguns responsáveis expressaram reservas sobre a necessidade de se lançar um novo programa de compra de ativos", salienta o BCE, notando que, "apesar desta hesitação" foi também "expressada prontidão" para agir perante as "disrupções no mercado e os desafios enfrentados na execução do mandato do BCE".

Antes deste encontro, o BCE realizou um outro, a 12 de março. Após essa reunião, o banco central anunciou um programa de compra de ativos de 120 mil milhões, tendo depois intensificando esses esforços, à semelhança de vários outros grandes bancos centrais em todo o mundo.

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