Notícia
Banco de Inglaterra sobe taxa de juro para 0,75%, regressando a níveis pré-pandemia
O Banco de Inglaterra anunciou uma nova subida na taxa de juro, desta feita para 0,75%. E, mais uma vez, o banco central inglês deixa avisos sobre a inflação.
O Banco de Inglaterra subiu a taxa de juro em 25 pontos base, para 0,75%, regressando assim a níveis pré-pandemia. A anterior taxa era de 0,5%, depois de um aumento anunciado na reunião de fevereiro. Esta é a terceira subida consecutiva da taxa de juro feita por este banco central.
A decisão desta nova subida foi unânime, reunindo o apoio de oito dos nove membros do Comité de Política Monetária britânico. A única exceção foi Jon Cunliffe, que defendeu que a taxa se mantivesse nos 0,5%.
De acordo com a Bloomberg, este é o ritmo mais acelerado de endurecimento da política monetária inglesa desde 1997. De acordo com o comunicado do Banco de Inglaterra (BOE) o Comité de Política Monetária tomou esta decisão com o intuito de atingir o objetivo de uma taxa de inflação de 2%.
Recorde-se de que em janeiro, a taxa de inflação anual no Reino Unido atingiu os 5,5%, depois de chegar aos 5,4% em dezembro de 2021.
E, tal como já tinha acontecido na reunião de fevereiro, o tema da inflação está no centro das atenções deste banco central - com a agravante da guerra na Ucrânia. "No que toca à inflação, a invasão da Ucrânia pela Rússia levou a aumentos ainda maiores na energia e outros preços das commodities, incluindo nos preços dos alimentos", diz o comunicado do BOE. "Também é provável que aumentem as disrupções nas cadeias de fornecimento globais e aumentou a incerteza em torno do outlook global económico". Nesse sentido, o BOE alerta que "as pressões inflacionistas vão continuar a endurecer significativamente nos próximos meses, enquanto o crescimento em economias que são importadoras de energia, incluindo o Reino Unido, deverá provavelmente abrandar".
Nas projeções de fevereiro, que ainda não incluíam o cenário de uma guerra na Europa, o banco central já deixava avisos sobre um abrandamento do crescimento do PIB inglês. E, também nessa altura, o banco liderado por Andrew Bailey, antecipava um pico de inflação em abril, na ordem de 7,25%, com a pressão da inflação a "dissipar ao longo do tempo".
Agora o cenário é outro. "Os desenvolvimentos desde o relatório de fevereiro deverão acentuar tanto o pico da inflação como o impacto adverso na atividade através da pressão dos rendimentos das famílias", perspetivou agora o Banco de Inglaterra. Assim, o pico da inflação é agora antecipado para "o final de 2022, acima do valor projetado para abril".
(notícia atualizada às 12:41)
A decisão desta nova subida foi unânime, reunindo o apoio de oito dos nove membros do Comité de Política Monetária britânico. A única exceção foi Jon Cunliffe, que defendeu que a taxa se mantivesse nos 0,5%.
Recorde-se de que em janeiro, a taxa de inflação anual no Reino Unido atingiu os 5,5%, depois de chegar aos 5,4% em dezembro de 2021.
E, tal como já tinha acontecido na reunião de fevereiro, o tema da inflação está no centro das atenções deste banco central - com a agravante da guerra na Ucrânia. "No que toca à inflação, a invasão da Ucrânia pela Rússia levou a aumentos ainda maiores na energia e outros preços das commodities, incluindo nos preços dos alimentos", diz o comunicado do BOE. "Também é provável que aumentem as disrupções nas cadeias de fornecimento globais e aumentou a incerteza em torno do outlook global económico". Nesse sentido, o BOE alerta que "as pressões inflacionistas vão continuar a endurecer significativamente nos próximos meses, enquanto o crescimento em economias que são importadoras de energia, incluindo o Reino Unido, deverá provavelmente abrandar".
Nas projeções de fevereiro, que ainda não incluíam o cenário de uma guerra na Europa, o banco central já deixava avisos sobre um abrandamento do crescimento do PIB inglês. E, também nessa altura, o banco liderado por Andrew Bailey, antecipava um pico de inflação em abril, na ordem de 7,25%, com a pressão da inflação a "dissipar ao longo do tempo".
Agora o cenário é outro. "Os desenvolvimentos desde o relatório de fevereiro deverão acentuar tanto o pico da inflação como o impacto adverso na atividade através da pressão dos rendimentos das famílias", perspetivou agora o Banco de Inglaterra. Assim, o pico da inflação é agora antecipado para "o final de 2022, acima do valor projetado para abril".
(notícia atualizada às 12:41)