Notícia
Banco de Inglaterra mantém estímulos inalterados, mas prevê inflação "temporária" de 3%
O banco central manteve tudo como está, mas alertou que o índice de preços irá subir bem acima da sua meta de 2%, mas de "forma temporária".
O Banco de Inglaterra manteve os seus estímulos monetários inalterados, mas reviu em alta as expectativas para a inflação, bem acima da meta dos 2% definida pela instituição, que agora prevê que o índice de preços viaje até aos 3% apenas por um "período de tempo temporário".
Assim, o banco liderado por Andrew Bailey votou em manter o programa de compras de ativos na ordem dos 875 mil milhões de libras (cerca de 1 bilião de euros), com oito dos nove decisores a votarem a favor da manutenção deste cheque. Para além disso, todos os decisores quiseram continuar com o programa de compra de dívida empresarial na ordem dos 20 mil milhões de libras (23 milhões de euros).
"O aumento das pressões de custo globais tem sido cada vez mais transferido para os preços de produção industrial e preços de importação dos produtos não petrolíferos", disse o Banco de Inglaterra, no comunicado com as decisões, acrescentando que espera que a inflação aumente acima da meta, "principalmente devido à evolução dos preços da energia" e provavelmente esse indicador vai ultrapassar os 3% por um período temporário, "atingindo um pico mais alto do que se pensava anteriormente".
Estas decisões vão em linha com o que seria esperado pelos analistas. A Ebury defendia que o banco não iria promover grandes alterações aos seus planos até às próximas projeções macroeconómicas marcadas para agosto. "Não esperamos quaisquer ajustes adicionais de política para o programa", defendem.
O debate sobre a retirada de estímulos por parte de todos os bancos centrais ganhou força, desde a última reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA. Isto porque Jerome Powell, líder da instituição, frisou que esta conversa estava a ganhar peso dentro do banco central. Este anúncio, apesar de não ser surpresa, colocou mais pressão sobre os pares, apesar de a recuperação económica não estar toda ao mesmo nível.
Assim, o banco liderado por Andrew Bailey votou em manter o programa de compras de ativos na ordem dos 875 mil milhões de libras (cerca de 1 bilião de euros), com oito dos nove decisores a votarem a favor da manutenção deste cheque. Para além disso, todos os decisores quiseram continuar com o programa de compra de dívida empresarial na ordem dos 20 mil milhões de libras (23 milhões de euros).
Estas decisões vão em linha com o que seria esperado pelos analistas. A Ebury defendia que o banco não iria promover grandes alterações aos seus planos até às próximas projeções macroeconómicas marcadas para agosto. "Não esperamos quaisquer ajustes adicionais de política para o programa", defendem.
O debate sobre a retirada de estímulos por parte de todos os bancos centrais ganhou força, desde a última reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA. Isto porque Jerome Powell, líder da instituição, frisou que esta conversa estava a ganhar peso dentro do banco central. Este anúncio, apesar de não ser surpresa, colocou mais pressão sobre os pares, apesar de a recuperação económica não estar toda ao mesmo nível.