Notícia
Alemães querem de Guindos a substituir Constâncio em futuro mandato do BCE
Com o presidente do Bundesbank apontado à presidência da autoridade monetária europeia, o nome do ministro da Economia espanhol é insistentemente falado para número dois a partir de 2018, substituindo o português no cargo.
11 de Setembro de 2017 às 11:57
"Um espanhol de peso." É o perfil apontado pelo El Mundo - e que estará alegadamente na cabeça dos alemães - para ocupar a vice-presidência do Banco Central Europeu na administração que iniciará mandato nos próximos dois anos.
Segundo o jornal do país vizinho, essa personalidade será Luis de Guindos, o actual ministro da Economia de Espanha, cujo nome chegou também a ser falado para liderar o Eurogrupo.
Na nova formação referida pelo periódico, e segundo fontes comunitárias não identificadas, o BCE teria liderança alemã - com o presidente do banco central alemão Jens Weidmann a suceder ao italiano Mario Draghi, que iniciou mandato de oito anos em Novembro de 2011.
A de Guindos vale-lhe, diz o jornal, a "total confiança" do seu homólogo germânico, Wolfgang Schäuble, que também lhe manifestou apoio para liderar o grupo dos ministros das Finanças do euro. E passaria também o exemplo, por vir de um país que implementou reformas e corrigiu o défice.
Do actual ministro, a única declaração sobre este assunto é que se diz "convencido" de que seja um espanhol a ocupar o lugar que virá a ser deixado vago pelo português Vítor Constâncio, que iniciou mandato de oito anos a 1 de Junho de 2010.
"De Guindos seria muito bem aceite no BCE, mas é complicado que Weidmann reuna consenso para presidir a esta instituição," afirmou ao El Mundo um membro não identificado da Comissão Europeia. Em causa estão as críticas que o alemão tem tecido à política monetária ultra-expansionista posta em prática por Mario Draghi e as exigências para com países do sul do Euro.
Segundo o jornal do país vizinho, essa personalidade será Luis de Guindos, o actual ministro da Economia de Espanha, cujo nome chegou também a ser falado para liderar o Eurogrupo.
A de Guindos vale-lhe, diz o jornal, a "total confiança" do seu homólogo germânico, Wolfgang Schäuble, que também lhe manifestou apoio para liderar o grupo dos ministros das Finanças do euro. E passaria também o exemplo, por vir de um país que implementou reformas e corrigiu o défice.
Do actual ministro, a única declaração sobre este assunto é que se diz "convencido" de que seja um espanhol a ocupar o lugar que virá a ser deixado vago pelo português Vítor Constâncio, que iniciou mandato de oito anos a 1 de Junho de 2010.
"De Guindos seria muito bem aceite no BCE, mas é complicado que Weidmann reuna consenso para presidir a esta instituição," afirmou ao El Mundo um membro não identificado da Comissão Europeia. Em causa estão as críticas que o alemão tem tecido à política monetária ultra-expansionista posta em prática por Mario Draghi e as exigências para com países do sul do Euro.