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Xi Jinping já aterrou em Moscovo e fala em “cooperação” e “nova era”

Líder chinês viajou até à Rússia para debater "problemas internacionais e regionais de preocupação comum" e delinear "plano de coordenação estratégica e cooperação" entre os dois países. À chegada, Xi Jinping referiu-se a uma "nova era".

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20 de Março de 2023 às 12:17
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O presidente chinês, Xi Jinping, já se encontra em Moscovo para o encontro com o homólogo russo, Vladimir Putin. O encontro entre ambos - que, entre outros, tem como agenda debater as propostas de Pequim para o fim da guerra na Ucrânia - está a centrar as atenções tanto na Europa, como do outro lado do Atlântico. 

"Esta visita será frutífera e vai dar um novo ímpeto" à relação, afirmou Xi Jinping nas primeiras declarações à chegada do território russo. 

Na agenda, segundo detalhou o líder da segunda maior economia mundial, estão "relações bilaterais e problemas internacionais e regionais de preocupação comum" e o objetivo de delinear "um plano de coordenação estratégica e cooperação entre China-Rússia" naquela que foi descrita pelo presidente chinês como "nova era".

Durante a visita, segundo divulgou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o presidente russo vai partilhar em detalhe a sua visão sobre o primeiro ano da invasão da Ucrânia e discutir o plano de 12 pontos da China para colocar fim à guerra. 

A ida de Xi Jinping à capital russa, que acontece dias após o Tribunal Penal Internacional ter emitido um mandado de prisão para Putin, confirma a ambição já demonstrada pelo líder chinês de assumir um papel de apaziguador na invasão da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia. Mas o encontro entre os dois líderes é visto com algum ceticismo pelo Ocidente e pelos Estados Unidos, uma vez que a postura branda de Pequim sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia sempre suscitou dúvidas sobre a posição da China face ao conflito.

O plano de Xi Jinping para o fim do conflito inclui, entre outros, a exigência da saída do exército russo de território ucraniano.

Os Estados Unidos, cuja relação com o país asiático é há décadas marcada por fortes tensões, foi do primeiros a criticar a proposta e a alertar que Pequim poderá estar a preparar-se para entregar armas letais à Rússia.
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