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Xi vai na próxima semana à Rússia. É a primeira visita desde a invasão da Ucrânia

O presidente chinês deve ficar em Moscovo de segunda a quarta-feira. A visita está a ser entendida como uma demonstração de apoio de Pequim a Moscovo.

Vladimir Putin e Xi Jinping têm vindo a aproximar relações nos últimos anos, sendo a China atualmente o principal parceiro comercial da Rússia. A energia é o produto mais importado.
Valeriy Sharifulin/Sputnik
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O presidente chinês, Xi Jinping, vai realizar a sua primeira visita de Estado à Rússia desde à invasão da Ucrânia, naquela que está a ser entendida como uma demonstração de apoio ao Kremlin.

Xi Jinping irá estar em Moscovo de segunda a quarta-feira da próxima semana, de acordo com um comunicado do ministro dos negócios estrangeiros da China.

"A visita de Xi será uma viagem de amizade" e de reforço da confiança mútua, afirmou o porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês, Wang Wenbin, numa conferência de imprensa.

Durante a viagem é esperado que o presidente chinês discuta o plano de 12 pontos de paz para a Ucrânia. As críticas a esta viagem foram mais contidas por Kiev, que tem procurado conversações com a China desde o início da guerra, ao mesmo tempo que tem pedido a Pequim uma postura mais dura face à Rússia.

Moscovo confirmou a visita do chefe de estado chinês afirmando que os dois líderes vão discutir "o desenvolvimento de parcerias sem limites e cooperação estratégica", em comunicado.

A visita acontece numa altura em que o líder da China tenta recuperar a sua visibilidade como um estadista global. A primeira vitória foi na semana passada, ao ter levado a um acordo entre a Arábia Saudita e o Irão para o reestabelecimento de laços diplomáticos.

A última visita de Xi Jinping à Rússia foi em meados de 2019 e Putin, por sua vez, foi à China em 2022, num encontro em que os dois líderes concordaram numa amizade "sem limites" e assinaram um conjunto de acordos de fornecimento energético a longo-prazo.

Mais recentemente em setembro do ano passado os líderes russo e chinês encontraram-se em Xangai, em que Vladimir Putin disse reconhecer as "questões e preocupações" da China sobre a invasão da Ucrânia, admitindo as tensões diplomáticas entre os aliados.
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