Notícia
Putin saúda vontade da China em ter papel construtivo na resolução do conflito na Ucrânia
Vladimir Putin elogiou ainda as relações russo-chinesas, "no ponto mais alto" da sua história, num artigo escrito para um jornal chinês e publicado pelo Kremlin, na véspera de uma visita à Rússia do líder chinês, Xi Jinping.
19 de Março de 2023 às 21:43
O Presidente russo, Vladimir Putin, saudou este domingo "a vontade da China de desempenhar um papel construtivo na resolução" do conflito na Ucrânia, uma vez que Pequim procura impor-se como mediador entre Moscovo e Kiev.
"Saudamos a vontade da China de desempenhar um papel construtivo na resolução da crise" na Ucrânia, disse Vladimir Putin num artigo escrito para um jornal chinês e publicado pelo Kremlin, na véspera de uma visita à Rússia do líder chinês, Xi Jinping.
Vladimir Putin elogiou ainda as relações russo-chinesas, "no ponto mais alto" da sua história.
"As relações russo-chinesas atingiram o ponto mais alto da sua história e continuam a reforçar-se", disse o Presidente no artigo publicado pelo Kremlin.
A qualidade dos laços entre Moscovo e Pequim, acrescentou, é "superior à das uniões políticas e militares dos tempos da Guerra Fria".
No artigo, o Presidente russo disse também estar reconhecido à China pela posição "equilibrada" sobre os "acontecimentos na Ucrânia", pela "compreensão da sua pré-história e das suas verdadeiras razões".
"A Rússia está aberta à resolução da crise ucraniana por meios político-diplomáticos", assegurou o líder russo.
Contudo, insistiu no reconhecimento por Kiev das "novas realidades geopolíticas", nomeadamente a anexação, no outono passado, de quatro regiões ucranianas, bem como da Crimeia, em 2014.
"Infelizmente, os ultimatos à Rússia mostram que [os seus autores] estão longe destas realidades e não têm qualquer interesse em procurar uma solução", disse.
Vladimir Putin referiu igualmente no artigo que tem "grandes expectativas" sobre as conversações com o líder chinês, Xi Jinping.
"Temos grandes expectativas em relação às próximas conversações", afirmou, acrescentando não ter dúvidas de que elas darão "um novo e poderoso impulso a toda a cooperação bilateral".
Nas palavras de Vladimir Putin, nas relações entre Moscovo e Pequim "não há limites, nem assuntos proibidos".
"O nosso diálogo político é franco ao máximo, enquanto a nossa cooperação estratégica se tornou abrangente e está a entrar numa nova era", escreveu.
E acrescentou no artigo: "São as relações chinesas que são hoje a pedra angular da estabilidade regional e global, estimulam o crescimento económico e servem como garante de uma agenda positiva nos assuntos internacionais".
Segundo o presidente russo, o encontro com o Xi Jinping, que é esperado em Moscovo na segunda-feira para uma visita de três dias, será também uma oportunidade para "ver um bom velho amigo" com quem ele tem as "mais calorosas relações".
"Saudamos a vontade da China de desempenhar um papel construtivo na resolução da crise" na Ucrânia, disse Vladimir Putin num artigo escrito para um jornal chinês e publicado pelo Kremlin, na véspera de uma visita à Rússia do líder chinês, Xi Jinping.
"As relações russo-chinesas atingiram o ponto mais alto da sua história e continuam a reforçar-se", disse o Presidente no artigo publicado pelo Kremlin.
A qualidade dos laços entre Moscovo e Pequim, acrescentou, é "superior à das uniões políticas e militares dos tempos da Guerra Fria".
No artigo, o Presidente russo disse também estar reconhecido à China pela posição "equilibrada" sobre os "acontecimentos na Ucrânia", pela "compreensão da sua pré-história e das suas verdadeiras razões".
"A Rússia está aberta à resolução da crise ucraniana por meios político-diplomáticos", assegurou o líder russo.
Contudo, insistiu no reconhecimento por Kiev das "novas realidades geopolíticas", nomeadamente a anexação, no outono passado, de quatro regiões ucranianas, bem como da Crimeia, em 2014.
"Infelizmente, os ultimatos à Rússia mostram que [os seus autores] estão longe destas realidades e não têm qualquer interesse em procurar uma solução", disse.
Vladimir Putin referiu igualmente no artigo que tem "grandes expectativas" sobre as conversações com o líder chinês, Xi Jinping.
"Temos grandes expectativas em relação às próximas conversações", afirmou, acrescentando não ter dúvidas de que elas darão "um novo e poderoso impulso a toda a cooperação bilateral".
Nas palavras de Vladimir Putin, nas relações entre Moscovo e Pequim "não há limites, nem assuntos proibidos".
"O nosso diálogo político é franco ao máximo, enquanto a nossa cooperação estratégica se tornou abrangente e está a entrar numa nova era", escreveu.
E acrescentou no artigo: "São as relações chinesas que são hoje a pedra angular da estabilidade regional e global, estimulam o crescimento económico e servem como garante de uma agenda positiva nos assuntos internacionais".
Segundo o presidente russo, o encontro com o Xi Jinping, que é esperado em Moscovo na segunda-feira para uma visita de três dias, será também uma oportunidade para "ver um bom velho amigo" com quem ele tem as "mais calorosas relações".