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Trump já pensa em novo acordo com China. Também inclui a Rússia e visa menos armas

O presidente norte-americano lamentou esta quinta-feira o dinheiro que os EUA, a China e a Rússia gastam na produção de armamento.

Reuters
05 de Abril de 2019 às 00:15
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Donald Trump não vê com bons olhos a quantidade de dinheiro que os Estados Unidos, a China e a Rússia gastam na produção de armamento, incluindo armas nucleares, tendo afirmado que o dinheiro seria mais bem gasto noutras coisas.

 

O presidente dos EUA fez estas declarações durante uma reunião com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, na Sala Oval da Casa Branca – no âmbito das conversações comerciais que as duas maiores economias do mundo têm mantido na tentativa de chegar a um acordo e acabar com as tensões que duram há um ano e que se saldaram na imposição de tarifas aduaneiras adicionais de parte a parte.

 

Assim, Trump deixou no ar a ideia de, logo depois do acordo comercial que está a ser delineado com a China, poder ser celebrado um novo acordo mas desta vez virado para a questão dos gastos militares e da produção de armas. E juntando a Rússia.

 

"Como sabem, a China está a gastar muito dinheiro no ramo militar – e os EUA também, assim como a Rússia. Por isso penso que estes três países podem juntar-se e deixar de gastar tanto dinheiro nisto e começar a gastá-lo em coisas que talvez sejam mais produtivas no sentido de uma paz duradoura", salientou, citado pela Reuters.

 

E reiterou: "acho que seria muito melhor se nos juntássemos e deixássemos de produzir estas armas".

 

Questionado sobre se iria pensar nesta proposta, Liu He disse que a considera uma boa ideia.

 

Liu He está em Washington desde quarta-feira, 3 de abril, para prosseguir as negociações comerciais. Liu também se reunirá con o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, e com o representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer.

 

Os mercados estão à espera que Trump anuncie para breve planos para a realização de uma cimeira com o presidente da China, Xi Jinping, o que poderá indicar que as polémicas conversações comerciais entre os dois países estão a ponto de ficar concluídas, sublinhou o MarketWatch.

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