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Trump critica Alemanha antes de cimeira de Bruxelas
"Vejam os milhares de automóveis que vendem nos Estados Unidos. Vamos pará-los", acrescentou Trump, segundo o "Der Spiegel", que recorda as repetidas críticas do presidente contra a indústria automóvel alemã.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou críticas à Alemanha pelo seu excedente comercial antes da cimeira da União Europeia em Bruxelas, segundo informações do semanário Der Spiegel e do diário Süddeutsche Zeitung.
Segundo o semanário, que cita com fontes participantes dos encontros mantidos por Trump em Bruxelas, sem referir quais, o Presidente dos Estados Unidos classificou os alemães de "maus, muito maus".
"Vejam os milhares de automóveis que vendem nos Estados Unidos. Vamos pará-los", acrescentou Trump, segundo o "Der Spiegel", que recorda as repetidas críticas do presidente contra a indústria automóvel alemã.
O jornal Süddeutsche Zeitung também fala sobre o encontro no qual Trump tinha classificado de "mau, muito mau" o superavit alemão.
Trump reuniu-se na quinta-feira em Bruxelas com os líderes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, do Conselho Europeu, Donald Tusk, e do Parlamento Europeu , Antonio Tajani, bem como com a chefe da diplomacia comunitária, Federica Mogherini.
A passagem de Trump por Bruxelas esteve marcada pelo tom duro usado pelo líder norte-americano antes da reunião na capital belga com os seus parceiros da NATO, dos quais exigiu maiores contribuições me matéria de Defesa.
A esse primeiro encontro multilateral na Europa segue-se hoje a cimeira do G7 em Taormina (Itália), onde Trump chegou durante a noite e deverá encontrar novamente a chanceler Angela Merkel.
A líder alemã valorizou na quinta-feira a decisão da NATO de integrar-se "formalmente" na coligação internacional contra o Estado Islâmico (EI), mas precisou que não significa que haja novas contribuições por parte da Alemanha para essa luta.
Em declarações à imprensa antes do início da cimeira da Aliança Atlântica, Merkel, que já tinha questionado a necessidade de a NATO entrar nessa coligação, apoiou agora esta medida.