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Putin acredita que Trump vai escolher a via diplomática e evitar um conflito com Pyongyang

O presidente russo diz que a situação não vai chegar "tão longe como um conflito em larga escala", especialmente com o uso de armas nucleares. China e UE apoiam reforço das sanções contra a Coreia do Norte.

Reuters
07 de Setembro de 2017 às 10:37
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O presidente russo Vladimir Putin, e o seu homólogo sul-coreano Moon Jae-in defenderam esta quinta-feira, 7 de Setembro, que a crise relacionada com a Coreia do Norte não deverá escalar para um conflito de larga escala envolvendo armas nucleares.

 

Num fórum económico em Vladivostok, na Rússia, Putin, que discursava ao lado dos presidentes da Coreia do Sul e do Japão, mostrou-se optimista de que Trump quer evitar um conflito de maiores proporções com o regime de Pyongyang, devendo optar pela via diplomática.

 

"Estou certo de que as coisas não vão chegar tão longe como um conflito em larga escala, especialmente com o uso de armas de destruição massiva", afirmou Putin, citado pela Reuters. "Todos os lados têm senso comum e compreendem as suas responsabilidades. Podemos resolver este problema por meios diplomáticos".

 

Garantindo que Seul concorda com os Estados Unidos que o diálogo e a negociação são a melhor forma de pôr fim à tensão, Moon acrescentou que "com certeza não haverá uma guerra na península coreana novamente".

 

Os Estados Unidos pretendem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas reforce as sanções sobre a Coreia do Norte e imponha um embargo ao petróleo fornecido ao país.

 

Enquanto a União Europeia e a China já deram sinais de apoio ao reforço das sanções, Putin não deu qualquer indicação sobre a posição da Rússia.

 

Esta quinta-feira, a alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Federica Mogherini, sublinhou que são necessárias mais medidas para aumentar a pressão sobre o regime de Pyongyang.

 

"Gostaria de propor aos ministros hoje que se fortalecesse a pressão económica sobre a Coreia do Norte, apoiando uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU com medidas económicas mais duras e trabalhando com outros parceiros do mundo para garantir que todos implementam na íntegra as medidas já decididas", afirmou a responsável em declarações aos jornalistas, antes de se reunir com os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da UE, na capital da Estónia.

 

Também a China garantiu hoje que apoia a decisão de reforçar as sanções, ainda que estas sejam apenas metade da solução, devendo ser combinadas com diálogo e negociação.

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