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Próximo plano de Biden já tem um número: 3 biliões de dólares
O novo plano que será apresentado por Joe Biden na próxima semana visa sobretudo investimento em infraestruturas e privilegia setores como a educação e a saúde e áreas como o combate às alterações climáticas.
O Presidente dos Estados Unidos vai apresentar na próxima semana um novo plano de recuperação económica que contempla despesas no valor de 3 biliões de dólares.
Este programa é de longo prazo e surge depois do plano de 1,9 biliões de dólares que foi aprovado recentemente pelo Congresso e continha sobretudo medidas de curto prazo, com destaque para cheques aos norte-americanos com menores rendimentos.
Segundo a Bloomberg, o novo plano que será apresentado por Joe Biden na próxima semana visa sobretudo investimento em infraestruturas e privilegia setores como a educação e a saúde e áreas como o combate às alterações climáticas.
A despesa nas energias verdes e outras áreas ligadas ao ambiente deverá atingir 400 mil milhões de dólares. O investimento na formação e nos apoios sociais às crianças e aos idosos são outras das áreas em destaque no novo plano.
Além do prazo bem diferente deste plano face ao anterior, há outra alteração significativa. Desta vez a despesa adicional prevista por Joe Biden será financiada em parte através de aumentos de impostos. O foco estará nos aumentos de impostos sobre as empresas e nos rendimentos mais elevados, revertendo assim o alívio introduzido por Donald Trump assim que chegou à Casa Branca.
Embora a administração de Biden tenha rejeitado um imposto sobre a riqueza total, conforme proposto pela senadora democrata progressista Elizabeth Warren, é certo que o plano atual do governo tem os mais ricos na mira.
A Bloomberg dá conta que Biden planeia o primeiro grande aumento de impostos federais desde 1993.
O New York Times e Washington Post tinham já noticiado que este plano de longo prazo será dividido em dois pacotes diferentes, para facilitar a sua aprovação no Congresso. Do lado dos Republicanos, que estão contra aumentos de impostos, já há pressão para que o investimento em infraestruturas privilegie as áreas tradicionais,como obras públicas, e também a tecnologia, para o país encurtar a distância para a China.