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Nomura corta previsões de crescimento do PIB da China para 7,7%

Consultoras internacionais têm estado a rever crescimento económico da China em baixa. Nomura apresenta o cenário mais negro.

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Qilai Shen
27 de Setembro de 2021 às 15:42
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A Nomura cortou as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China para este ano para 7,7%, contra 8,2% que antecipou na estimativa anterior.

O economista-chefe para a China da consultora justifica o "golpe" nas previsões com o facto de as metas ambientais estarem a forçar a suspensão da atividade fabril em algumas regiões do país.

"Os mercados estão agora tão perplexos com a queda no setor imobiliário que podem estar a ignorar as restrições, sem precedentes, ao consumo de energia", afirmou Ting Lu, numa nota aos clientes, reproduzida pela CNBC.

Face ao peso do imobiliário no PIB da China, o potencial colapso da Evergrande tem levado uma série de consultoras a rever em baixa as previsões de crescimento económico da segunda economia mundial.

A título de exemplo, a agência de notação financeira Fitch cortou as projeções de crescimento económico da China para este ano de 8,4% para 8,1%.

Já o Bank of America perspetiva agora uma expansão do PIB de 8% contra 8,3%, reservando o maior golpe nas projeções para o próximo ano, baixando-as de 6,2% para 5,3%.

Em março, pelas reuniões magnas de Pequim, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, fixou a meta de crescimento para 2021 "acima de 6%", um objetivo relativamente modesto face às projeções internacionais alinhadas para uma subida na ordem dos 8%.

 

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