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NATO convoca nova reunião de emergência sobre a Ucrânia

A NATO vai realizar na terça-feira a sua segunda reunião de emergência sobre a situação da Ucrânia no espaço de 48 horas, após um pedido da Polónia, por se sentir ameaçada pela possível intervenção armada da Rússia.

Muitos manifestantes mantêm-se na Praça da Independência, agora num clima de festejo e não de confronto
Reuters
03 de Março de 2014 às 22:15
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Segundo o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, a reunião vai analisar os desenvolvimentos em torno da situação na Ucrânia, que são vistos como uma ameaça para os países vizinhos e com "sérias e directas implicações pata a segurança e estabilidade da área Euro-Atlântica".

 

"Nos termos do artigo 4.º do Tratado [de Washington], qualquer aliado pode solicitar consultas sempre que, na opinião de qualquer um deles, a sua integridade territorial, a independência política ou a segurança é ameaçada", refere o comunicado da NATO.

 

A Polónia pediu no sábado à noite a convocação urgente do Conselho do Atlântico Norte, por se sentir ameaçada pela possível intervenção armada da Rússia na vizinha Ucrânia.

 

À entrada para a primeira reunião de emergência, que aconteceu no domingo, o secretário-geral da NATO descreveu a situação na Ucrânia como "uma ameaça à paz e à segurança da Europa", exortando a Rússia a parar com as actividades militares e as ameaças contra a Ucrânia.

 

A União Europeia convocou para quinta-feira de manhã uma cimeira extraordinária para discutir a situação na Ucrânia, depois de hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 países-membros terem estado reunidos para debater a situação.

 

A tensão entre a Ucrânia e a Rússia agravou-se na última semana, após a queda do Presidente Viktor Ianukovich, por causa da Crimeia, península do sul do país onde se fala russo e está localizada a frota da Rússia no Mar Negro.

 

A Rússia enviou nas últimas horas tropas para a república autónoma da Crimeia, no sul da Ucrânia, de maioria russófona e estratégica para Moscovo, que ali tem a base da sua frota do Mar Negro.

 

A decisão foi tomada em nome da protecção dos cidadãos e soldados russos, depois de o Governo autónomo ter rejeitado o novo executivo da Ucrânia, formado pelos três principais partidos da oposição ao Presidente Viktor Ianukovitch, actualmente exilado."

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