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NATO apoia Estados bálticos devido ao receio de agressão russa

A Organização do Tratado do Atlântico Norte vai ajudar a Lituânia, a Estónia e a Letónia a reforçar a capacidade defensiva contra eventuais agressões militares perpetradas pela Rússia.

24 de Março de 2014 às 15:18
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A possibilidade de Moscovo prolongar, aos Estados bálticos, a “defesa dos interesses e direitos” de cidadãos descendentes russos coloca em alerta a comunidade internacional e a NATO começa, finalmente, a tomar precauções. De acordo com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a NATO vai reforçar a capacidade militar defensiva dos três países bálticos: Lituânia, Estónia e Letónia.

 

Cameron, que preparava a sua presença na reunião extraordinária do G7 em Haia, citado pelo “The Guardian” revelou que a NATO deve “enviar uma mensagem clara” aos ímpetos expansionistas da Rússia. David Cameron assegurou que o Reino Unido vai participar no fortalecimento da capacidade militar destes países.

 

“Precisamos mostrar aos nossos parceiros e aliados da NATO que esta organização acredita na segurança destes. É por isso que vamos ajudar a melhorar a capacidade defensiva dos Estados bálticos”, justificou o primeiro-ministro inglês.

 

Esta segunda-feira está a ser marcada pela retirada completa da presença militar ainda remanescente na península da Crimeia. É mais um passo simbólico na concretização da Crimeia como território russo e a União Europeia e os Estados Unidos temem que o Kremlin possa “virar as agulhas” para outras regiões com significativa composição ou maioria de habitantes russófonos.

 

Este domingo um dos mais destacados militares do comando militar da NATO, segundo a "CNN" alertava para os movimentos iniciados por Moscovo, junto à fronteira com a Ucrânia, onde o fim-de-semana ficou marcado por novos confrontos na principal cidade da região (Donetsk) entre manifestantes pró-russos e defensores da integridade territorial ucraniana.

 

A NATO evidenciava ainda o risco de a região separatista da Moldávia, a Transnístria, poder ser o próximo alvo de Moscovo que poderia reper procedimentos como aqueles verificados aquando da ocupação da Ossétia do Sul e da Abkhásia, na Geórgia.

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