Durante uma reunião com o seu partido, a União Democrata-Cristã, Angela Merkel disse que a Alemanha, a França e a União Europeia vão fazer "todo o possível para que a Ucrânia possa continuar o seu caminho e manter a sua integridade territorial".

Mas, realçou, também vão fazer todo o possível para que a Federação Russa volte a ser "um aliado".

Merkel, que acusou a Rússia de ter violado o direito internacional com a anexação da Crimeia em Março de 2014, não se referiu às violações do cessar-fogo no leste da Ucrânia acordado em Minsk na semana passada, nem à conversação telefónica prevista para hoje com os presidentes francês, François Hollande, russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Poroshenko.

Por seu lado, durante um encontro com organizações humanitárias, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier, mostrou a sua preocupação com os confrontos ocorridos em torno da cidade de Debaltsevo, onde poderia "descarrilar todo o processo (de paz) de Minsk".

Debaltsevo foi conquistada pelas milícias pró russas, que foram acusadas pela UE e NATO de trem violado o cessar-fogo acordado em Minsk.