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Jacinda Ardern renuncia ao cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia

Ardern ficará no cargo até 7 de fevereiro, sendo um novo líder eleito pelo Partido Trabalhista a 22 de janeiro. Eleições gerais foram marcadas para 14 de outubro.

Reuters
19 de Janeiro de 2023 às 11:03
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A notícia chegou esta quinta-feira e chocou os que a ouviam: a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, renunciou ao cargo e cessa funções até 7 de fevereiro. 

Numa conferência de imprensa, Ardern, que se tornou a mulher líder mais jovem de sempre quando assumiu a liderança do país em 2017, com 37 anos, disse não ter energia suficiente para se recandidatar, após garantir que deu o máximo durante o período em que ocupou o cargo. 

"Sei que dei o meu máximo enquanto primeira-ministra mas também sei que retirou muito de mim. Sei o que este trabalho exige e sei que já não tenho o suficiente no tanque para lhe fazer justiça", afirmou, traçando assim um novo capítulo numa carreira que lhe mereceu atenções a nível global, sobretudo depois do ataque terrorista a uma mesquita em 2019.

A decisão, que foi tomada durante um período de reflexão durante a época natalícia, coloca fim a cinco anos de liderança e abre porta a uma ida às urnas, que foi marcada pela líder demissionária para 14 de outubro. O governo de Ardern viu a sua taxa de popularidade no país baixar num ano em que luta contra uma elevada inflação e um fantasma de recessão.

Até às eleições, o próximo líder do Executivo será eleito pelos trabalhistas a 22 de janeiro, sendo necessários votos a favor de dois terços dos membros.

As reações à demissão por parte de membros do seu governo não tardaram em chegar, mas também líderes internacionais se fizeram ouvir, com Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, a agradecer "a parceria e amizade", assim como a "empatia, compaixão, força e firme liderança" de Ardern. "A diferença que fizeste é imensurável", escreveu, na rede social Twitter.
Também Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, realçou o "intelecto e força" de Jacinda Ardern. "Demonstrou que a empatia e informação são poderosas qualidades de liderança", escreve na mesma rede social, destacando que Jacinda Ardern "tem sido uma inspiração para tantos".
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