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Israelitas preparam ação síncrona Lisboa-Porto: “Tragam-nos para casa”

Membros da comunidade israelita residente em Portugal vão apresentar nas duas cidades, em simultâneo, na próxima segunda-feira, uma instalação com imagens de alguns dos 229 reféns do Hamas, para apelar à sua libertação.

A comunidade israelita vai promover em Lisboa e no Porto uma ação semelhante à realizada em Amesterdão (na foto). Utilizador do Facebook navarone.jacobs.5
27 de Outubro de 2023 às 15:53
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Esta quinta-feira, junto à sede das Nações Unidas, em Genebra, foram colocados mais de 200 cadeiras e carrinhos de bebé vazios, com cada uma a exibir a fotografia de um dos reféns israelitas do Hamas e um pedido: "Tragam-nos para casa."

 

Em Portugal, na próxima segunda-feira, 30 de outubro, uma exibição ao ar livre intitulada "Tragam-nos para casa", com as imagens de alguns dos 229 reféns do Hamas, vai ser apresentada, em simultâneo, em Lisboa e no Porto - na Praça do Comércio e na Avenida dos Aliados (em frente ao edifício da autarquia), respetivamente, entre as 17 e as 19 horas.

 

"As imagens, de crianças, idosos, mulheres e homens, serão acompanhadas de objetos do dia-a-dia", revela a organização da iniciativa, em comunicado enviado às redações.

 

Promovida por "membros da comunidade israelita residente em Portugal", esta ação tem como objetivo apelar à "libertação e regresso em segurança" dos reféns israelitas do Hamas.

Em Lisboa, entre outros representantes da comunidade israelita residente em Portugal, marcarão presença Simone Saul, "consultora jurídica e advogada que estudou e viveu em Israel durante muitos anos", e o arqueólogo Luciano Waldman, fundador do Centro Cultural Judaico Rua da Judiaria, instituição que promove a história judaica portuguesa e a cultura sefardita, sendo apresentado como "um ativista a favor do diálogo intercultural e do reconhecimento das minorias".

 

No Porto, a iniciativa contará com a participação de Hannah Eyal, nascida no Porto, luso-israelita, "veio para Portugal no sábado, 7 de outubro, com as suas três filhas", enquanto "o marido ainda está em Israel"; e o israelita Ofir Yiflach, que tem 30 anos, a residir no Porto há meia dúzia de anos, que "desconhece o paradeiro de seu irmão, que foi convocado pelo exército para combater o Hamas e perdeu amigos e conhecidos no massacre realizado por este grupo no Festival Supernova".

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