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Ilan Goldfajn é o novo presidente do banco central brasileiro

O novo ministro das Finanças do Brasil escolheu o economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, para governador do banco central do país.


Uma das principais características da inversão do caminho que estava a ser seguido pelos mercados emergentes foi a redução dos défices de conta corrente de alguns países mais frágeis. No seu World Economic Outlook de outubro de 2017, o FMI indicou que espera melhorias nos saldos das contas correntes do Brasil, Colômbia, México, Peru, Cazaquistão, África do Sul, Ucrânia e Indonésia. Estamos com sobreponderação de acções dos mercados emergentes nas nossas carteiras de activos múltiplos e acreditamos que tanto a desvalorização do dólar como a melhoria dos dados macroeconómicos a nível interno serão os principais pilares dos retornos dos mercados emergentes em 2018.
Reuters
Negócios 17 de Maio de 2016 às 14:27
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O até aqui economista-chefe do banco brasileiro Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, é o novo governador do Banco Central do Brasil. A escolha feita pelo recém-nomeado ministro brasileiro das Finanças, Henrique Meirelles, foi anunciada esta terça-feira, 17 de Maio.

 

É o regresso a uma casa que bem conhece, uma vez que Ilan Goldfajn já foi director para a área de política económica do banco central brasileiro durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso e também no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula da Silva, numa altura em que Meirelles ocupava a liderança da autoridade monetária brasileira.

 

Contudo, o novo presidente do banco central brasileiro deixará de ocupar, por inerência, o cargo de ministro de Estado, uma novidade que já havia sido revelada na semana passada por Henrique Meirelles.

 

Ilan Goldfajn é doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e integrou instituições internacionais tais como o Fundo Monetário Internacional, Nações Unidas ou o Banco Mundial.

 

Desde que tomou posse na semana passada, o novo Governo brasileiro, agora liderado pelo ex-vice-presidente de Dilma Roussef, entretanto suspensa da presidência, Michel Temer, tem vindo a proceder a um conjunto de alterações na composição dos cargos executivos das diversas instituições do país.

 

Já esta terça-feira foi anunciado que o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) passou a ser liderado por Maria Sílvia Bastos Marques, enquanto o nome de Pedro Parente é apontado para a sucessão de Aldemir Bendine à frente da Petrobras.

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