Notícia
Goldman Sachs prevê que PIB dos EUA encolha 5% no segundo trimestre
Os analistas do banco de investimento cortaram as suas previsões para o crescimento da maior economia do mundo, devido ao impacto da covid-19. Probabilidades de uma recessão aumentam.
O PIB (produto interno bruto) dos Estados Unidos deverá encolher 5% no segundo trimestre deste ano, depois de um crescimento nulo nos primeiros três meses de 2020, devido ao impacto que o vírus SARS-CoV-2 está a ter na maior economia do mundo, segundo escreveram os analistas da Goldman Sachs numa nota, divulgada pela Bloomberg.
O banco de investimento prevê uma queda principalmente no final deste mês (março) e no próximo, com os consumidores e as empresas a cortaram drasticamente os gastos, numa altura em que o número de casos infetados nos Estados Unidos subiu para 3.802 e o número de mortes para 69.
"A incerteza em torno de todos os números é muito acima do normal, por esta altura", pode ler-se na nota de "research" dos analistas do Goldman Sachs, que adiantam que "os consumidores e as empresas vão continuar a cortar em viagens, entretenimento e gastos com restaurantes, enquanto as interrupções na cadeia de suprimentos e o aperto nas condições financeiras vai prejudicar ainda mais o crescimento".
Para além de uma queda de 5% entre abril e junho deste ano, os analistas reviram em baixa também o crescimento da economia dos Estados Unidos para o resto do ano, apontando para um crescimento de 0,4% em 2020, contra os 1,2% fixados anteriormente. Os analistas adiantam que o crescimento anual só será possível devido à forte recuperação do PIB na última metade do ano, prevendo que o PIB cresça 3% e 4% no terceiro e no quatro trimestre de 2020, respetivamente.
Neste cenário, uma recessão técnica seria evitada - para que tal acontecesse seriam necessários dois trimestres consecutivos de crescimento económico negativo. Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, previu também que a covid-19 não ia encaminhar a economia dos Estados Unidos para uma recessão, antevendo uma forte recuperação no final do ano.
"Obviamente, que no final deste ano, a atividade económica vai disparar, assim que controlarmos este vírus", disse Steven Mnuchin, alertando que o grande problema "não é a situação económica atual, mas isso que ferramentas económicas vamos usar para garantir que ultrapassamos esta fase".
Apesar de, para existir uma recessão técnica sejam precisos dois período consecutivos de crescimento negativo, o The National Bureau of Economic Research’s Business Cycle Dating Committee dos Estados Unidos disse que ia classificar esta robusta queda no PIB como uma recessão, mesmo que envolva apenas um trimestre.
No entanto, a hipótese de uma queda em dois períodos trimestrais seguidos ganhou força. Um estudo da Bloomberg mostra que as hipóteses de uma recessão técnica nos próximos 12 meses subiram para 45%, a maior percentagem desde fevereiro de 2009, altura em que a economia do país estava ainda a meio da última recessão.
O banco de investimento prevê uma queda principalmente no final deste mês (março) e no próximo, com os consumidores e as empresas a cortaram drasticamente os gastos, numa altura em que o número de casos infetados nos Estados Unidos subiu para 3.802 e o número de mortes para 69.
Para além de uma queda de 5% entre abril e junho deste ano, os analistas reviram em baixa também o crescimento da economia dos Estados Unidos para o resto do ano, apontando para um crescimento de 0,4% em 2020, contra os 1,2% fixados anteriormente. Os analistas adiantam que o crescimento anual só será possível devido à forte recuperação do PIB na última metade do ano, prevendo que o PIB cresça 3% e 4% no terceiro e no quatro trimestre de 2020, respetivamente.
Neste cenário, uma recessão técnica seria evitada - para que tal acontecesse seriam necessários dois trimestres consecutivos de crescimento económico negativo. Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, previu também que a covid-19 não ia encaminhar a economia dos Estados Unidos para uma recessão, antevendo uma forte recuperação no final do ano.
"Obviamente, que no final deste ano, a atividade económica vai disparar, assim que controlarmos este vírus", disse Steven Mnuchin, alertando que o grande problema "não é a situação económica atual, mas isso que ferramentas económicas vamos usar para garantir que ultrapassamos esta fase".
Apesar de, para existir uma recessão técnica sejam precisos dois período consecutivos de crescimento negativo, o The National Bureau of Economic Research’s Business Cycle Dating Committee dos Estados Unidos disse que ia classificar esta robusta queda no PIB como uma recessão, mesmo que envolva apenas um trimestre.
No entanto, a hipótese de uma queda em dois períodos trimestrais seguidos ganhou força. Um estudo da Bloomberg mostra que as hipóteses de uma recessão técnica nos próximos 12 meses subiram para 45%, a maior percentagem desde fevereiro de 2009, altura em que a economia do país estava ainda a meio da última recessão.