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G-7 quer eliminar combustíveis fósseis ao longo deste século

Os líderes das sete economias mais industrializadas concordaram que as emissões de resíduos poluentes deverão ser reduzidas até 70% em 2050, o que deverá ajudar a reduzir a temperatura média no planeta em dois graus centígrados, desacelerando as alterações climáticas, em particular o degelo.

Reuters
08 de Junho de 2015 às 15:35
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Os líderes dos sete países mais industrializados do mundo (G-7) manifestaram nesta segunda-feira, 8 de Junho, o seu desejo em eliminar gradualmente a utilização de combustíveis fósseis ao longo deste século. Reunidos na Baviera, sob presidência da chanceler Angela Merkel, os dirigentes do G-7 reiteraram ainda o seu compromisso em reduzir entre 40% a 70% as emissões de resíduos poluentes em 2050 por comparação com os níveis registados em 2010, o que deverá ajudar a reduzir a temperatura média no planeta em dois graus centígrados, desacelerando as alterações climáticas, em particular o degelo.

 

Segundo o comunicado da cimeira do G-7, é preciso proceder a "cortes profundos nas emissões de gases com efeito de estufa através da descarbonização da economia global ao longo deste século".  Em conferência de imprensa, Angela Merkel precisou que a redução de emissões poluentes terá de se alinhar pela extremidade superior do intervalo, porque "40% não é claramente suficiente" para inverter o aquecimento global.

 

Os líderes reafirmaram também um voto anterior, segundo o qual até 2020 serão mobilizados 100 mil milhões de dólares por ano, a partir de fontes públicas e privadas, para ajudar as nações mais pobres a combater as alterações climáticas, designadamente através de investimentos em energias renováveis.

 

A cimeira ficou também marcada pela renovação do protesto comum de condenação à anexação da Crimeia e pela indicação de que as sanções contra a Rússia vão permanecer no terreno. A situação na Grécia ficou de fora da agenda e das conclusões oficiais do encontro, mas foi referida por vários dirigentes, entre os quais Merkel e o presidente Franções Hollande. Ambos pediram pressa a Atenas, reiterando o seu desejo de que a Grécia permaneça no euro.

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