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G7 e o Brexit: Discutir, alertar e esperar
A possibilidade de saída do Reino Unido da UE marcou a reunião dos titulares das Finanças e banqueiros. Mas ninguém quer admitir essa eventualidade e todos negam estar a trabalhar num plano B.
Negócios
21 de Maio de 2016 às 16:57
Os ministros das Finanças e os banqueiros centrais das sete maiores potências económicas defenderam este sábado, 21 de Maio, a importância da manutenção do Reino Unido na União Europeia.
O tema esteve em debate no encontro que decorre em Sendai, no nordeste do Japão, mas sem avaliar outro cenário que não seja o da permanência de Londres no espaço dos 28.
"O G7 não discutiu um plano B para responder ao que aconteceria se o Reino Unido deixasse a União Europeia. (...) Falámos de formas de ajudar o Reino Unido a manter-se na U", disse à Reuters o ministro francês das Finanças, Michel Sapin (na foto).
Apesar de admitirem a preocupação com os riscos e as "graves consequências" dessa saída - como o impacto de 2,6 biliões de euros na economia britanica e a desvalorização dos preços dos imóveis entre 10 e 18%, segundo o inistro britânico das Finanças, George Osborne -, a posição oficial parece ser a de esperar para ver o que acontece dentro de um mês, na data do referendo.
A quatro semanas da consulta pública, uma sondagem da Ipsos-MORI dava esta sexta-feira uma vantagem ao campo dos que defendem a continuidade da UE, com 55% contra 37% dos que querem a saída.
Do final da reunião fica o lapso de Taro Aso, o titular nipónico das Finanças, que disse que alguns dos seus colegas defendiam o Brexit. "O que o ministro quis dizer é que será bom se o Reino Unido se mantiver na UE", veio depois emendar fonte oficial do ministério.
O tema esteve em debate no encontro que decorre em Sendai, no nordeste do Japão, mas sem avaliar outro cenário que não seja o da permanência de Londres no espaço dos 28.
Apesar de admitirem a preocupação com os riscos e as "graves consequências" dessa saída - como o impacto de 2,6 biliões de euros na economia britanica e a desvalorização dos preços dos imóveis entre 10 e 18%, segundo o inistro britânico das Finanças, George Osborne -, a posição oficial parece ser a de esperar para ver o que acontece dentro de um mês, na data do referendo.
A quatro semanas da consulta pública, uma sondagem da Ipsos-MORI dava esta sexta-feira uma vantagem ao campo dos que defendem a continuidade da UE, com 55% contra 37% dos que querem a saída.
Do final da reunião fica o lapso de Taro Aso, o titular nipónico das Finanças, que disse que alguns dos seus colegas defendiam o Brexit. "O que o ministro quis dizer é que será bom se o Reino Unido se mantiver na UE", veio depois emendar fonte oficial do ministério.