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EUA garantem que vão aumentar sanções contra a Rússia
Os EUA indicaram hoje que iam reforçar as suas sanções contra a Federação Russa, para a punir por se ter apoderado da Crimeia, garantindo que Moscovo já estava a sofrer economicamente pela sua acção.
"A questão neste momento não é a de saber se vamos avançar com mais sanções, a questão é de saber quando" é que Washington vai iniciar as medidas punitivas contra Moscovo, insistiu a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki.
Na segunda-feira, o Governo norte-americano adoptou sanções dirigidas contra 11 responsáveis russos e ucranianos pró-russos, dos quais sete próximos do Presidente russo, Vladimir Putin.
Na ocasião, o Presidente norte-americano, Barack Obama, indicara que estava disposto a fazer mais contra Moscovo.
A embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Samantha Power, reafirmou hoje que Washington "estava pronto para tomar medidas suplementares se a Rússia prosseguir a sua agressão ou a suas provocações".
Psaki garantiu que a integração da Crimeia na Federação Russa e as represálias dos EUA e da União Europeia já tiveram "um enorme impacto económico" em Moscovo.
"As 19 maiores fortunas russas já perderam 18,3 mil milhões de dólares (13,2 mil milhões de euros) devido à volatilidade dos mercados em 03 de Março, no primeiro dia dos mercados bolsistas, depois do início da intervenção militar russa na Crimeia", assegurou a porta-voz norte-americana.