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EUA dizem que estão "perto" de fechar partes do acordo comercial com a China

O representante do comércio dos EUA anunciou que os dois países estão prestes a fechar partes do acordo comercial com a China.

25 de Outubro de 2019 às 16:58
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O representante do comércio dos EUA anunciou esta sexta-feira, 25 de outubro, que as negociações comerciais com a China estão a entrar numa fase final em algumas partes do acordo. O gabinete do representante, Robert Lighthizer, emitiu um comunicado após uma conversa entre o próprio, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He.

"Eles [quem esteve na conversa] fizeram progressos em assuntos específicos e ambos os lados estão perto de finalizar algumas secções do acordo", afirmou o gabinete do representante do comércio dos EUA no comunicado citado pela CNBC, revelando que as discussões continuarão entre os técnicos de ambos os países e que os negociadores principais farão outra chamada no curto prazo.

A reação nos mercados financeiros à notícia foi imediata. O índice norte-americano S&P 500 ultrapassou na negociação intradiária o recorde de fecho fixado a 26 de julho. 
Caso se concretize, o acordo parcial entre os EUA e a China retiraria alguma da incerteza que tem afetado a economia mundial no último ano e meio em que as duas maiores economias do mundo mantiveram uma disputa comercial. Ainda assim, a maior parte dos bens chineses continua a enfrentar tarifas quando entra em território norte-americano e, em menor grau, o mesmo acontece aos bens norte-americanos que entram em território chinês. 

Este mês o presidente dos EUA, Donald Trump, já tinha indicado que ambos os países estavam perto de chegar a um acordo parcial que iria incluir os serviços financeiros e a propriedade intelectual, além de garantir que a China vai comprar entre 40 a 50 mil milhões de dólares de bens agroalimentares norte-americanos. 

Do lado dos EUA, a administração Trump decidiu suspender o aumento das tarifas de 25% para 30% sobre 250 mil milhões de dólares de bens chineses que deveriam ter entrado em vigor a 15 de outubro.

No entanto, o lado chinês tem sido mais cauteloso no otimismo. Pequim quer que os EUA tirem as sanções que incidem sobre as empresas chinesasl, segundo a Bloomberg, como moeda de troca para que cumpra as metas de compras de produtos norte-americanos.
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