Notícia
Empresas chinesas contornam sanções dos EUA e acedem a "chips"
Washington proibiu empresas norte-americanas de vender tecnologia a determinadas empresas chinesas, mas há quem esteja a contornar as sanções e a aceder à tecnologia.
Há empresas de inteligência artificial chinesas a fugir ao controlo de exportações dos Estados Unidos e a aceder a "chips" de alta capacidade produzidos no país através de intermediários. A notícia está a ser avançada pelo Financial Times, que aponta que a situação demonstra falhas no regime de sanções norte-americano.
As empresas norte-americanas estão proibidas de vender tecnologia a determinadas empresas chinesas, a menos que tenham uma licença de exportação, que é difícil de obter. Contudo, segundo o meio de comunicação, as empresas em causa terão encontrado maneiras de aceder à tecnologia restrita através de serviços de cloud e de subsidiárias na China.
Entre as empresas na "lista negra" está a iFlytek, que, segundo fontes conhecedoras do tema, tem conseguido o acesso aos "chips" A100 da Nvidia, que são críticos para o desenvolvimento de serviços e aplicações de Inteligência Artificial. Também a SenseTime - uma das visadas pelas sanções - tem recorrido a intermediários para comprar componentes dos Estados Unidos, segundo três funcionários da empresa.
"A iFlytek não pode comprar os chips da Nvidia, mas isso não é um problema porque pode alugá-los e treinar os nossos conjuntos de dados", referiu fonte familiarizada com as operações da empresa ao Financial Times.
Os Estados Unidos impuseram no final do ano passado restrições às exportações de alta tecnologia para a China, o que representou um novo escalar nas tensões entre as duas maiores potências económicas. O objetivo de Washington é limitar a capacidade de produção de Pequim das peças necessárias ao funcionamento de supercomputadores ou sistemas militares mais avançados.
As empresas norte-americanas estão proibidas de vender tecnologia a determinadas empresas chinesas, a menos que tenham uma licença de exportação, que é difícil de obter. Contudo, segundo o meio de comunicação, as empresas em causa terão encontrado maneiras de aceder à tecnologia restrita através de serviços de cloud e de subsidiárias na China.
Entre as empresas na "lista negra" está a iFlytek, que, segundo fontes conhecedoras do tema, tem conseguido o acesso aos "chips" A100 da Nvidia, que são críticos para o desenvolvimento de serviços e aplicações de Inteligência Artificial. Também a SenseTime - uma das visadas pelas sanções - tem recorrido a intermediários para comprar componentes dos Estados Unidos, segundo três funcionários da empresa.
Os Estados Unidos impuseram no final do ano passado restrições às exportações de alta tecnologia para a China, o que representou um novo escalar nas tensões entre as duas maiores potências económicas. O objetivo de Washington é limitar a capacidade de produção de Pequim das peças necessárias ao funcionamento de supercomputadores ou sistemas militares mais avançados.