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Desaprovação ao Governo de Temer aumentou e confiança caiu

Um estudo de opinião sobre o Governo de Michel Temer confirma que a desaprovação face ao actual Executivo está a aumentar e que a confiança no actual presidente brasileiro segue em queda. Para 31% dos inquiridos Governo de Temer é pior do que o de Dilma Rousseff.

Reuters
04 de Outubro de 2016 às 16:36
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O mais recente estudo feito pelo CNI/Ibope ao Governo liderado por Michel Temer não apresenta diferenças significativas face ao inquérito de Junho, mas confirma a tendência de crescimento da desconfiança relativamente ao actual Executivo brasileiro.

 

A desaprovação ao Executivo Temer aumentou de 53% em Junho para 55% em Setembro, enquanto apenas 28% dos inquiridos aprovam a actual governação, número que compara com níveis de aprovação de 31% registados no anterior estudo.

 

Já a percentagem de inquiridos que consideram a actuação do Governo como péssima continua nos 39%, sendo que aqueles que atribuem uma classificação média ao Executivo recuou de 36% para 34%.

 

Também a confiança no Governo Temer está em queda. Se em Junho 66% dos inquiridos pelo CNI/Ibope diziam não confiam no Executivo brasileiro, esse número aumentou agora para 68%. Somente 26% dos inquiridos confiam, o que representa uma descida de um ponto face a Junho.

 

No que à comparação com o Governo de Dilma Rousseff diz respeito, 31% dos entrevistados consideram que o Executivo de Michel Temer é pior (no anterior estudo a percentagem era de 25%). Já o número que considera o Governo Temer melhor do que o de Dilma subiu ligeiramente de 23% para 24%, enquanto 38% consideram que os governos são iguais (em Junho era 44%).

Depois de afastada há mais de 100 dias da presidência brasileira, Dilma Rousseff viu o Senado brasileiro votar a favor, no dia 31 de Agosto, a favor da sua destituição definitiva, com 61 dos 81 senadores a considerarem a agora ex-Presidente culpada de crimes de responsabilidade. No dia seguinte, em 1 de Setembro, Temer passou de Presidente interino a Presidente na plenitude de funções. Já depois de garantir que não será recandidato nas eleições presidenciais agendadas para 2018, o líder do PMDB e antigo número dois da líder do PT garantiu que tal decisão lhe permitirá tomar decisões difíceis e impopulares necessárias a recolocar a economia brasileiro no caminho devido. 

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