Notícia
Das críticas a Trump à guerra em Gaza: o discurso do Estado da União de Biden
O presidente norte-americano apareceu revigorado no discurso do Estado da Nação. Sem nunca referir o nome do seu concorrente e antecessor, Donald Trump, acabou por centrar nele a maior parte da sua mensagem.
08 de Março de 2024 às 13:44
Foram 68 minutos onde coube a Ucrânia e a Rússia, a imigração, a saúde e o aborto, Israel e os impostos aos multimilionários e, claro, Donald Trump. No seu terceiro e último discurso sobre o Estado da União antes das eleições presidenciais de 2024, Joe Biden traçou esta quinta-feira uma divisão clara entre si e os republicanos e fez de Donald Trump figura central - apesar de não ter referido o seu nome uma única vez.
Acusou o antecessor de acabar com o direito ao aborto, de incentivar a violência com recurso a armas, de se mostrar ao lado da Rússia e voltou a lembrar o caótico dia de 6 de janeiro de 2021 - quando um grupo de apoiantes de Donald Trump invadiu o Capitólio horas após este ter apelado a um "grande protesto" após a Justiça ter negado anular a eleição da qual Biden saiu vitorioso.
Joe Biden mostrou-se revigorado, num discurso que está a ser apontando como a garra que muitas vezes tem faltado no seu mandato. Este aspeto é particularmente importante já que os norte-americanos têm mostrado dúvidas sobre a capacidade do atual presidente norte-americano em exercer o cargo durante mais quatro anos.
No arranque, falou da Ucrânia e de como, com a invasão russa, Vladimir Putin lançou o caos na Europa e para lá das fronteiras europeias. "A liberdade e a democracia estão sob ataque tanto no nosso país como no estrangeiro", sublinhou o chefe de Estado. "Se alguém acha que Putin vai parar na Ucrânia, garanto-vos, não vai". E aproveitou para lembrar a forma como Trump se tem colocado ao lado do presidente russo. "O meu antecessor, um presidente Republicano, disse a Putin para fazer o que quiser. É ultrajante, perigoso e inaceitável."
Ainda na política externa, falou de Gaza, onde o continuado apoio norte-americano a Israel tem causado mossa na popularidade de Biden dentro e fora de fronteiras. "Israel tem o direito de ir atrás do Hamas", indicou o presidente dos Estados Unidos. "Mas Israel também tem a responsabilidade fundamental de proteger os civis inocentes." Joe Biden assegurou estar a trabalhar para um cessar-fogo e adiantou que o exército norte-americano pretende criar um doca artificial ao largo da faixa palestiniana para entregar ajuda humanitária.
No campo económico, onde posição dos norte-americanos tem sido mais favorável a Trump, Biden reforçou a intenção de taxar empresas e cidadãos com fortunas acima de 100 milhões de dólares e enumerou medidas para enfrentar os altos custos da habitação.
Acusou o antecessor de acabar com o direito ao aborto, de incentivar a violência com recurso a armas, de se mostrar ao lado da Rússia e voltou a lembrar o caótico dia de 6 de janeiro de 2021 - quando um grupo de apoiantes de Donald Trump invadiu o Capitólio horas após este ter apelado a um "grande protesto" após a Justiça ter negado anular a eleição da qual Biden saiu vitorioso.
No arranque, falou da Ucrânia e de como, com a invasão russa, Vladimir Putin lançou o caos na Europa e para lá das fronteiras europeias. "A liberdade e a democracia estão sob ataque tanto no nosso país como no estrangeiro", sublinhou o chefe de Estado. "Se alguém acha que Putin vai parar na Ucrânia, garanto-vos, não vai". E aproveitou para lembrar a forma como Trump se tem colocado ao lado do presidente russo. "O meu antecessor, um presidente Republicano, disse a Putin para fazer o que quiser. É ultrajante, perigoso e inaceitável."
Ainda na política externa, falou de Gaza, onde o continuado apoio norte-americano a Israel tem causado mossa na popularidade de Biden dentro e fora de fronteiras. "Israel tem o direito de ir atrás do Hamas", indicou o presidente dos Estados Unidos. "Mas Israel também tem a responsabilidade fundamental de proteger os civis inocentes." Joe Biden assegurou estar a trabalhar para um cessar-fogo e adiantou que o exército norte-americano pretende criar um doca artificial ao largo da faixa palestiniana para entregar ajuda humanitária.
No campo económico, onde posição dos norte-americanos tem sido mais favorável a Trump, Biden reforçou a intenção de taxar empresas e cidadãos com fortunas acima de 100 milhões de dólares e enumerou medidas para enfrentar os altos custos da habitação.