Notícia
Autoridades turcas detêm várias pessoas ligadas à fuga de Carlos Ghosn do Japão
O Ministério do Interior turco abriu uma investigação para determinar as condições em que Ghosn conseguiu transitar pela capital turca, informou o canal de notícias NTV, citado pela agência de notícias AFP.
02 de Janeiro de 2020 às 11:58
As autoridades turcas detiveram hoje várias pessoas suspeitas de ajudar o ex-presidente da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, na sua fuga do Japão, onde estava a ser processado, para o Líbano -- via Istambul -, divulgaram os media locais.
Segundo a agência de notícias DHA, a polícia deteve e colocou sob custódia sete pessoas, incluindo quatro pilotos, todos suspeitos de ajudar Ghosn (que tem nacionalidade brasileira/francesa e libanesa) a viajar para o Líbano a partir de um aeroporto em Istambul, onde o antigo responsável máximo da Renault-Nissan fez uma escala após fugir do Japão.
O Ministério do Interior turco abriu uma investigação para determinar as condições em que Ghosn conseguiu transitar pela capital turca, informou o canal de notícias NTV, citado pela agência de notícias AFP.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), em Istambul, para além dos quatro pilotos, foram presos um gerente de uma empresa de cargas e dois funcionários do aeroporto.
A fuga de Ghosn do Japão, onde é acusado de fraude e desvio de dinheiro e foi colocado em prisão domiciliária após 130 dias de prisão, constitui uma reviravolta espetacular num caso extraordinário que viu a queda de um dos líderes mais poderosos do setor automóvel.
Para a sua fuga, Ghosn teria conseguido um avião privado emprestado que saiu do aeroporto de Kansai, no oeste do Japão. Um avião desse tipo descolou no dia 29 de dezembro, por volta das 23:00, horário local (14:00 hora em Lisboa), em direção a Istambul, informou os media japoneses.
Segundo o diário turco Hürriyet, Ghosn é suspeito de ter pousado no aeroporto Atatürk - agora fechado para voos comerciais, mas ainda usado por aeronaves privadas - e de ter partido de seguida para o Líbano a bordo de outro avião privado.
Carlos Ghosn não será extraditado se for para a França, disse hoje a secretária de Estado da Economia francesa, Agnès Pannier-Runacher, no canal BFMTV.
"Se o senhor Ghosn vier para França, não o extraditaremos, isso porque a França nunca extradita os seus nacionais. Portanto, aplicamos ao senhor Ghosn e a todos as mesmas regras do jogo", disse a secretária de Estado.
No entanto, Agnès Pannier-Runacher considerou que Ghosn não deveria ter fugido dos tribunais japoneses.
Segundo a agência de notícias DHA, a polícia deteve e colocou sob custódia sete pessoas, incluindo quatro pilotos, todos suspeitos de ajudar Ghosn (que tem nacionalidade brasileira/francesa e libanesa) a viajar para o Líbano a partir de um aeroporto em Istambul, onde o antigo responsável máximo da Renault-Nissan fez uma escala após fugir do Japão.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), em Istambul, para além dos quatro pilotos, foram presos um gerente de uma empresa de cargas e dois funcionários do aeroporto.
A fuga de Ghosn do Japão, onde é acusado de fraude e desvio de dinheiro e foi colocado em prisão domiciliária após 130 dias de prisão, constitui uma reviravolta espetacular num caso extraordinário que viu a queda de um dos líderes mais poderosos do setor automóvel.
Para a sua fuga, Ghosn teria conseguido um avião privado emprestado que saiu do aeroporto de Kansai, no oeste do Japão. Um avião desse tipo descolou no dia 29 de dezembro, por volta das 23:00, horário local (14:00 hora em Lisboa), em direção a Istambul, informou os media japoneses.
Segundo o diário turco Hürriyet, Ghosn é suspeito de ter pousado no aeroporto Atatürk - agora fechado para voos comerciais, mas ainda usado por aeronaves privadas - e de ter partido de seguida para o Líbano a bordo de outro avião privado.
Carlos Ghosn não será extraditado se for para a França, disse hoje a secretária de Estado da Economia francesa, Agnès Pannier-Runacher, no canal BFMTV.
"Se o senhor Ghosn vier para França, não o extraditaremos, isso porque a França nunca extradita os seus nacionais. Portanto, aplicamos ao senhor Ghosn e a todos as mesmas regras do jogo", disse a secretária de Estado.
No entanto, Agnès Pannier-Runacher considerou que Ghosn não deveria ter fugido dos tribunais japoneses.