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Biden condiciona baixar taxas às importações chinesas ao impacto para os trabalhadores

O Presidente norte-americano quer reduzir a inflação e beneficiar os consumidores, também "para ter certeza de que quando fizermos, se o fizermos, não haverá impacto sobre os trabalhadores americanos", disse Raimondo no programa "Face the Nation".

Aleksandra Szmigiel/Reuters
24 de Julho de 2022 às 17:55
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O Presidente dos EUA, Joe Biden, continua a considerar reduzir as taxas sobre produtos importados da China que o o seu antecessor, Donald Trump, implementou, mas condiciona a decisão ao impacto que pode ter para os trabalhadores.

"Há potenciais implicações laborais. [Joe Biden] não fará nada que acredite que possa prejudicar os trabalhadores nos Estados Unidos", disse hoje a secretária de Comércio, Gina Raimondo à CBS.

O Presidente norte-americano quer reduzir a inflação e beneficiar os consumidores, também "para ter certeza de que quando fizermos, se o fizermos, não haverá impacto sobre os trabalhadores americanos", disse Raimondo no programa "Face the Nation".

Donald Trump subiu significativamente as taxas sobre as importações da China durante a guerra comercial com aquele país, e o atual governo manteve-as, considerando que algumas são importantes para garantir a segurança nacional dos Estados Unidos.

Sindicatos e alguns altos funcionários norte-americanos, como a representante de Comércio Estrangeiro, Katherine Tai, apoiam a manutenção das tarifas, considerando que dá vantagem aos EUA nas negociações com a China.

Outros, como a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, afirmam que "certas reduções poderiam ser justificadas" para ajudar a baixar a inflação, que em junho ficou em 9,1%, a taxa mais alta desde 1981.
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