Notícia
Economia sul-africana cai valor recorde de 51% no segundo trimestre deste ano
A queda no PIB é largamente atribuída ao declínio acentuado nos setores da construção, manufatura e mineração, que registaram uma queda de atividade de mais de 70%.
08 de Setembro de 2020 às 13:09
A economia sul-africana, a mais desenvolvida de África, teve uma queda recorde de 51% entre abril e junho, motivada sobretudo pela paralisação devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje a agência de estatísticas do país (StatsSA).
Esta queda sem precedentes do PIB deve-se sobretudo à rigorosa contenção imposta no país a partir de 27 de março para conter a propagação do novo coronavírus, limitando a circulação da população, mas que também paralisou a maioria das atividades económicas.
A queda no PIB é largamente atribuída ao declínio acentuado nos setores da construção, manufatura e mineração, que registaram uma queda de atividade de mais de 70%.
Nove dos dez principais setores económicos do país sofreram uma contração, de acordo com a StatsSA.
A economia sul-africana já estava em recessão - a sua segunda em dois anos - quando pandemia eclodiu no país. A economia tinha tido uma queda de 2% no primeiro trimestre deste ano.
O resultado do segundo trimestre bate largamente uma das anteriores maiores quedas da economia sul-africana que foi "a desaceleração de 6,1%, numa base anual, no primeiro trimestre de 2009 durante a crise financeira global", acrescentou a agência.
"Essa contração supera a desaceleração anualizada de 6,1% registada no primeiro trimestre de 2009 durante a crise financeira global", refere o StatsSA, salientando que "o segundo trimestre de 2020 registou a maior queda no PIB desde 1960, muito mais acentuada do que a queda anualizada de 8,2% no quarto trimestre de 1982".
A entidade estatística sul-africana adianta que, "a preços constantes de 2010, o país gerou cerca de 654 mil milhões de rands (32,8 mil milhões de euros) no segundo trimestre de 2020."
"Foi o menor nível de produção desde o primeiro trimestre de 2009 quando a economia gerou 649 mil milhões de rands (32.5 mil milhões de euros)", frisou.
No mandato de governação do Presidente Cyril Ramaphosa, que substituiu Jacob Zuma em fevereiro de 2018, afastado por alegada corrupção, a África do Sul entrou na segunda recessão económica na segunda metade de 2019.
Esta queda sem precedentes do PIB deve-se sobretudo à rigorosa contenção imposta no país a partir de 27 de março para conter a propagação do novo coronavírus, limitando a circulação da população, mas que também paralisou a maioria das atividades económicas.
Nove dos dez principais setores económicos do país sofreram uma contração, de acordo com a StatsSA.
A economia sul-africana já estava em recessão - a sua segunda em dois anos - quando pandemia eclodiu no país. A economia tinha tido uma queda de 2% no primeiro trimestre deste ano.
O resultado do segundo trimestre bate largamente uma das anteriores maiores quedas da economia sul-africana que foi "a desaceleração de 6,1%, numa base anual, no primeiro trimestre de 2009 durante a crise financeira global", acrescentou a agência.
"Essa contração supera a desaceleração anualizada de 6,1% registada no primeiro trimestre de 2009 durante a crise financeira global", refere o StatsSA, salientando que "o segundo trimestre de 2020 registou a maior queda no PIB desde 1960, muito mais acentuada do que a queda anualizada de 8,2% no quarto trimestre de 1982".
A entidade estatística sul-africana adianta que, "a preços constantes de 2010, o país gerou cerca de 654 mil milhões de rands (32,8 mil milhões de euros) no segundo trimestre de 2020."
"Foi o menor nível de produção desde o primeiro trimestre de 2009 quando a economia gerou 649 mil milhões de rands (32.5 mil milhões de euros)", frisou.
No mandato de governação do Presidente Cyril Ramaphosa, que substituiu Jacob Zuma em fevereiro de 2018, afastado por alegada corrupção, a África do Sul entrou na segunda recessão económica na segunda metade de 2019.