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Líder chinês deixa um alerta para as tensões na China

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, alertou para a falta de um modelo de crescimento sustentável para a nação, que enfrenta cada vez mais “problemas sociais”, e cujo crescimento tem sido cada vez menor, abaixo do objectivo de 8%, definido entre 2005 e 2011.

05 de Março de 2013 às 10:28
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Wen Jiabao lidera a nação à uma década, e desde então viu a economia chinesa quadruplicar, o que levou a que a China se tornasse a segunda maior potência mundial, ultrapassando o Japão e a Alemanha.

 

“Estamos conscientes de que ainda enfrentamos muitas dificuldades e problemas”, afirmou Wen num discurso em Pequim, no National People’s Congress. Definiu um crescimento para a economia em 2013 para 7,5%, abaixo dos estimados 8,1%, o mesmo valor que em 2012, e com uma inflação de 3,5%, segundo noticia a Bloomberg.

 

É já certo que Wen vai aposentar-se, dando lugar a Li Keqiang, depois de ter elevado a economia chinesa para os 8 biliões de dólares, cerca de 6,14 biliões de euros, valor esse que permitiu ao país ultrapassar o Japão e a Alemanha, com um crescimento sustentado pela crise financeira mundial. Estes feitos tiveram custos no país, como o aumento da desigualdade, riscos financeiros, e a degradação ambiental, que terão de ser contornados pelo novo líder.

 

“Há muitos problemas que Wen deixou para trás, e o novo líder terá de os resolver”, disse Zhang Zhiwei, responsável para a China do Nomura, em Hong Kong. Esses problemas incluem “o risco de uma bolha imobiliária, o aumento da dívida local do governo, as desigualdades e a poluição”.

 

Um objectivo de crescimento anual de 8% vigorou entre 2005 e 2011, algo que não se manteve em 2012, e que também não faz parte dos objectivos para este novo ano, com o país a parecer mais focado em querer combater os problemas levantados por um crescimento tão abrupto.

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