Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

FMI: Economia da China é "suficientemente forte" para enfrentar variações na bolsa  

"Devemos olhar para o mercado bolsista chinês no médio prazo. A Bolsa de Xangai ganhou já mais de 8% quando comparado com o ano passado. É uma subida extraordinária, apesar das quedas recentes", afirmou a directora-geral do FMI.

Christine Lagarde
29 de Julho de 2015 às 16:04
  • 1
  • ...

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, desvalorizou hoje as fortes quedas recentes na Bolsa de Xangai, considerando que a economia chinesa "é resiliente" e "suficientemente forte" para enfrentar essas variações na bolsa.

 

Numa conferência 'online' através de Washington, Christine Lagarde respondeu às questões colocadas pelos jornalistas sobre as quedas na Bolsa de Xangai e se temia impactos dessas variações na economia chinesa.

 

"Devemos olhar para o mercado bolsista chinês no médio prazo. A Bolsa de Xangai ganhou já mais de 8% quando comparado com o ano passado. É uma subida extraordinária, apesar das quedas recentes", afirmou a directora-geral do FMI.

 

Para Christine Lagarde, "a economia chinesa é resiliente e suficientemente forte para enfrentar essas variações dos mercados".

 

Além disso, considerou, a bolsa chinesa "ainda não está bem estabelecida", quando comparada com as congéneres norte-americanas ou europeias, e que por isso também há uma "curva de aprendizagem" dos intervenientes do mercado, tanto investidores como as próprias autoridades.

 

A Bolsa de Xangai, cuja volatilidade voltou a alarmar esta semana os mercados internacionais, subiu hoje 3,44%, interrompendo três sessões consecutivas em terreno negativo.

 

O Índice Composite de Xangai fechou nos 3.789 pontos, acima dos 3.725 de segunda-feira passada, quando a bolsa chinesa registou a maior queda dos últimos sete anos e cinco meses (8,48%).

 

Na sexta-feira passada, pela primeira vez numa semana, a Bolsa de Xangai - com mais de 2.500 empresas cotadas - caiu 1,29% e continuou a perder nas duas sessões seguintes: 8,48% e 1,68%, respectivamente.

 

A queda, e em particular a de segunda-feira passada, que foi descrita na imprensa oficial como "colapso", reavivou a extrema volatilidade registada entre meados de Junho e a primeira semana de Julho, quando a bolsa chinesa perdeu cerca de 30%.

 

Antes disso, e durante cerca de um ano inteiro, a bolsa chinesa valorizou-se mais de 150%, atraindo milhões de novos investidores.

Ver comentários
Saber mais Fundo Monetário Internacional FMI Christine Lagarde Bolsa de Xangai
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio