Notícia
Escândalo político leva presidente da Coreia do Sul a fazer remodelação
O amigo do presidente Park Geun-Hye está a ser investigado pelas autoridades judiciais, devido a alegadas pressões sobre as grandes companhias do país.
O presidente da Coreia do Sul, na sequência de um escândalo político que o envolve directamente, decidiu avançar com uma remodelação no seu Governo, substituindo o primeiro-ministro, o ministro das Finanças e o ministro com a pasta da segurança.
Kim Byong-joon vai substituir Hwang Kyo-ahn como primeiro-ministro, um cargo que na Coreia do Sul tem um papel quase administrativo.
Esta remodelação, que também envolve mais ministros, surge numa altura de forte pressão popular sobre o presidente do país, Park Geun-Hye, já que o seu amigo de longa data, Choi Soon-sil, estar a ser investigado pelas autoridades judiciais do país.
De acordo com a imprensa, o amigo do presidente usou a sua influência junto de Park Geun-Hye para obrigar as grandes companhias sul-coreanas a efectuar donativos aos fundos que eram controlados por si.
Este tema tem dominado a actualidade política na Coreia do Sul com fortes criticas ao presidente, que tem recebido apelos para se demitir e viu a sua taxa de aprovação recuar para mínimos históricos.
Choi Soon-sil, que foi detido na terça-feira, terá preparado vários dos discursos oficiais do presidente da Coreia do Sul e até elaborado várias propostas orçamentais. O presidente coreano já pediu desculpas pela relação de proximidade com Choi Soon-sil e o acesso que lhe deu a dados do Governo. Nenhum dos ministros remodelado tinha relações próximas com Choi Soon-sil.