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Escândalo político leva presidente da Coreia do Sul a fazer remodelação

O amigo do presidente Park Geun-Hye está a ser investigado pelas autoridades judiciais, devido a alegadas pressões sobre as grandes companhias do país.

Choi Soon-sil (na foto ao centro), amigo do Presidente da Coreia do Sul, foi detido na terça-feira. Reuters
02 de Novembro de 2016 às 08:03
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O presidente da Coreia do Sul, na sequência de um escândalo político que o envolve directamente, decidiu avançar com uma remodelação no seu Governo, substituindo o primeiro-ministro, o ministro das Finanças e o ministro com a pasta da segurança.

Kim Byong-joon vai substituir Hwang Kyo-ahn como primeiro-ministro, um cargo que na Coreia do Sul tem um papel quase administrativo.

Yim Jong-yong, que lidera o regulador do mercado de capitais, será o novo ministro das Finanças, substituindo Yoo Il-ho.

Esta remodelação, que também envolve mais ministros, surge numa altura de forte pressão popular sobre o presidente do país, Park Geun-Hye, já que o seu amigo de longa data, Choi Soon-sil, estar a ser investigado pelas autoridades judiciais do país.

De acordo com a imprensa, o amigo do presidente usou a sua influência junto de Park Geun-Hye para obrigar as grandes companhias sul-coreanas a efectuar donativos aos fundos que eram controlados por si.

Este tema tem dominado a actualidade política na Coreia do Sul com fortes criticas ao presidente, que tem recebido apelos para se demitir e viu a sua taxa de aprovação recuar para mínimos históricos.

Choi Soon-sil, que foi detido na terça-feira, terá preparado vários dos discursos oficiais do presidente da Coreia do Sul e até elaborado várias propostas orçamentais. O presidente coreano já pediu desculpas pela relação de proximidade com Choi Soon-sil e o acesso que lhe deu a dados do Governo. Nenhum dos ministros remodelado tinha relações próximas com Choi Soon-sil.

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