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Trump admite "opção militar" na Venezuela, Pentágono nega ter ordens

O presidente dos EUA assumiu estar a estudar "várias opções" para a Venezuela, território que não fica "longe e há pessoas que sofrem e pessoas que morrem". O Pentágono negou ter ordens para uma opção militar.

12 de Agosto de 2017 às 10:06
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu esta sexta-feira, 11 de Agosto, uma "possível opção militar" na Venezuela, país que atravessa uma grave crise política sob a alçada do governo do Presidente Nicolas Maduro.

"Temos várias opções para a Venezuela, incluindo uma possível opção militar, se necessário", afirmou o chefe de Estado norte-americano, sem precisar mais detalhes.

"A Venezuela não é longe e há pessoas que sofrem e pessoas que morrem", acrescentou.

Contudo o Pentágono negou, horas depois, ter recebido ordens referentes à Venezuela por parte da presidência.

"O Pentágono não recebeu qualquer ordem relativamente à Venezuela", afirmou o porta-voz Eric Pahon. "Se nos for pedido, estamos preparados para ajudar o Governo a proteger os nossos interesses nacionais e os nossos cidadãos", sublinhou em comunicado.

Trump aceita conversa com Maduro, quando "democracia for restaurada"

O Presidente dos Estados Unidos disse ainda que aceitará falar com o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, "assim que a democracia for restaurada" no país, anunciou também na sexta-feira a Casa Branca.

"Hoje [sexta-feira], Nicolás Maduro pediu uma ligação telefónica com o Presidente Trump", indicou a Casa Branca, ao referir que o Presidente dos Estados Unidos "falará, com muito gosto, com o líder da Venezuela assim que a democracia no país for restabelecida".

"Trump pediu a Maduro respeito pela Constituição, eleições livres e justas, a libertação dos presos políticos e o fim das violações aos direitos humanos" e "Maduro, pelo contrário, escolheu o caminho ditatorial", sublinha Washington, num comunicado, no qual salienta que os Estados Unidos "estão com o povo da Venezuela contra a contínua opressão do regime de Maduro".
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