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Terrorismo na Suécia? Trump diz que viu na Fox
O presidente norte-americano esclareceu qual a origem das informações que estiveram na base das suas palavras este sábado, na Florida, onde sugeria ter acontecido no dia anterior um incidente de segurança na Suécia relacionado com refugiados.
O presidente norte-americano justificou este domingo à noite as suas afirmações na véspera – em que sugeria a ocorrência de um incidente de segurança esta semana na Suécia envolvendo refugiados - com uma história a que assistiu através do canal de televisão Fox News.
"As minhas afirmações sobre o que estava a acontecer na Suécia referiam-se a uma história que foi transmitida pela Fox News relacionada com imigrantes e Suécia," publicou Donald Trump na rede social Twitter.
O esclarecimento de Trump chega cerca de um dia depois de o presidente dos EUA se ter dirigido a apoiantes na Florida referindo-se à necessidade de manter a segurança nos Estados Unidos e exemplificando com a ocorrência de ataques terroristas em países europeus, como a Alemanha, e afirmando que tal também tinha acontecido nas últimas horas na Suécia.
"Vejam o que está a acontecer na Alemanha. Vejam o que aconteceu ontem à noite na Suécia. (...) Na Suécia. Alguém acreditaria nisto? Suécia. Eles receberam-nos [refugiados] em grande número. Estão a ter problemas como nunca pensaram ser possível," apontou.
Em causa estarão afirmações do realizador de um documentário sobre refugiados e a Suécia, Ami Worowitz, feitas àquele canal televisivo, segundo as quais aquele país sofreu recentemente o seu primeiro ataque terrorista islâmico.
"O terrorismo está a acontecer lá. A Suécia teve o seu primeiro ataque terrorista islâmico não há muito tempo, estão a provar daquilo que temos visto ao longo da Europa," afirmou Worowitz em entrevista a Tucker Carlson.
Ao longo de cerca de cinco minutos de uma entrevista intitulada "O que podem os Estados Unidos aprender com a crise de refugiados na Suécia", Worowitz conta que das 160 mil pessoas que procuraram asilo na Suécia, apenas 500 conseguiram trabalho, enquanto as restantes vivem à custa de benefícios "generosos".
"Vivem muito bem (risos), é um dos programas de apoio mais generosos, em termos de valor, de benefícios de habitação, de educação, de dinheiro," refere o realizador, acrescentando que estão instalados em zonas com bons apartamentos mas onde a polícia não se atreve a entrar. E que, desde que chegaram, a violência com armas e as violações aumentaram.
Worowitz diz mesmo que as autoridades suecas arranjam desculpas para tentar encobrir a relação entre o aumento da criminalidade e os refugiados e que quem, como ele, tenta criticar o acolhimento proporcionado é acusado de ser "racista, xenófobo e islamofóbico."
O realizador acrescenta que a Suécia se considera uma superpotência humanitária que acha ser seu dever moral abrir fronteiras para os refugiados. "O mais importante é parecer virtuoso. Triste [Sad]!", acrescenta o jornalista Tucker Carlson, recorrendo a uma expressão muito usada por Trump.
Entretanto, depois das declarações do presidente e da estranheza que motivou - que levou mesmo um ex-primeiro-ministro a perguntar o que terá Trump andado a "fumar" - a embaixada sueca nos Estados Unidos pediu informação directa a Washington para saber a que quis o chefe de Estado referir-se.
"Colocámos hoje [domingo] a questão ao Departamento de Estado. Estamos a tentar clarificar," disse à Reuters a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco, Catarina Axelsson.
"As minhas afirmações sobre o que estava a acontecer na Suécia referiam-se a uma história que foi transmitida pela Fox News relacionada com imigrantes e Suécia," publicou Donald Trump na rede social Twitter.
My statement as to what's happening in Sweden was in reference to a story that was broadcast on @FoxNews concerning immigrants & Sweden.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 19 de fevereiro de 2017
O esclarecimento de Trump chega cerca de um dia depois de o presidente dos EUA se ter dirigido a apoiantes na Florida referindo-se à necessidade de manter a segurança nos Estados Unidos e exemplificando com a ocorrência de ataques terroristas em países europeus, como a Alemanha, e afirmando que tal também tinha acontecido nas últimas horas na Suécia.
"Vejam o que está a acontecer na Alemanha. Vejam o que aconteceu ontem à noite na Suécia. (...) Na Suécia. Alguém acreditaria nisto? Suécia. Eles receberam-nos [refugiados] em grande número. Estão a ter problemas como nunca pensaram ser possível," apontou.
Em causa estarão afirmações do realizador de um documentário sobre refugiados e a Suécia, Ami Worowitz, feitas àquele canal televisivo, segundo as quais aquele país sofreu recentemente o seu primeiro ataque terrorista islâmico.
"O terrorismo está a acontecer lá. A Suécia teve o seu primeiro ataque terrorista islâmico não há muito tempo, estão a provar daquilo que temos visto ao longo da Europa," afirmou Worowitz em entrevista a Tucker Carlson.
Ao longo de cerca de cinco minutos de uma entrevista intitulada "O que podem os Estados Unidos aprender com a crise de refugiados na Suécia", Worowitz conta que das 160 mil pessoas que procuraram asilo na Suécia, apenas 500 conseguiram trabalho, enquanto as restantes vivem à custa de benefícios "generosos".
"Vivem muito bem (risos), é um dos programas de apoio mais generosos, em termos de valor, de benefícios de habitação, de educação, de dinheiro," refere o realizador, acrescentando que estão instalados em zonas com bons apartamentos mas onde a polícia não se atreve a entrar. E que, desde que chegaram, a violência com armas e as violações aumentaram.
Worowitz diz mesmo que as autoridades suecas arranjam desculpas para tentar encobrir a relação entre o aumento da criminalidade e os refugiados e que quem, como ele, tenta criticar o acolhimento proporcionado é acusado de ser "racista, xenófobo e islamofóbico."
O realizador acrescenta que a Suécia se considera uma superpotência humanitária que acha ser seu dever moral abrir fronteiras para os refugiados. "O mais importante é parecer virtuoso. Triste [Sad]!", acrescenta o jornalista Tucker Carlson, recorrendo a uma expressão muito usada por Trump.
Entretanto, depois das declarações do presidente e da estranheza que motivou - que levou mesmo um ex-primeiro-ministro a perguntar o que terá Trump andado a "fumar" - a embaixada sueca nos Estados Unidos pediu informação directa a Washington para saber a que quis o chefe de Estado referir-se.
"Colocámos hoje [domingo] a questão ao Departamento de Estado. Estamos a tentar clarificar," disse à Reuters a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco, Catarina Axelsson.