Notícia
Presidente filipino lamenta ter insultado Barack Obama
Esta segunda-feira, Rodrigo Duterte tinha criticado violentamente o presidente norte-americano e os EUA, alegando que só tem de responder perante o povo filipino e insultando Obama. Um dia depois, veio lamentar o sucedido.
06 de Setembro de 2016 às 08:36
O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, lamentou hoje os comentários ofensivos que dirigiu ao seu homólogo norte-americano, Barack Obama, que levaram ao cancelamento de um encontro entre os dois, no Laos.
"Lamentamos que [os comentários] tenham sido entendidos como um ataque pessoal ao Presidente dos Estados Unidos", disse Duterte em comunicado divulgado hoje, durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na capital do Laos.
O Presidente filipino disse também sentir um "profundo apreço e afinidade" por Obama e afirmou que espera "limar as arestas" com os Estados Unidos.
"A nossa intenção principal é traçar uma política exterior independente ao mesmo tempo que promovermos laços mais estreitos com todas as nações, especialmente os Estados Unidos, com quem temos uma relação duradoura", afirmou Duterte.
As declarações do chefe de Estado das filipinas acontecem depois de ter lançado insultos contra Obama, antes de partir para o Laos, reagindo a críticas que o líder norte-americano fez à sua campanha antidroga, que já causou a morte de milhares de pessoas.
"Deve ser respeitoso, não me faça perguntas. Filho da p..., vou insultá-lo nesse fórum", afirmou sobre Obama.
"Já não somos uma colónia dos Estados Unidos. Quem é este homem? O meu único dono é o povo filipino", acrescentou.
Duterte já foi várias vezes criticado por esta campanha, iniciada nas Filipinas a 1 de Julho. A 31 de Agosto, 299 pessoas tinham morrido em operações policiais e outras 1.507 em execuções extrajudiciais.
O cancelamento daquele que seria o primeiro encontro entre Obama e Duterte representa um significativo revés nas relações diplomáticas entre os dois países, que apesar de historicamente aliados têm visto os seus laços deteriorar desde que o novo Presidente foi eleito.
"Lamentamos que [os comentários] tenham sido entendidos como um ataque pessoal ao Presidente dos Estados Unidos", disse Duterte em comunicado divulgado hoje, durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na capital do Laos.
"A nossa intenção principal é traçar uma política exterior independente ao mesmo tempo que promovermos laços mais estreitos com todas as nações, especialmente os Estados Unidos, com quem temos uma relação duradoura", afirmou Duterte.
As declarações do chefe de Estado das filipinas acontecem depois de ter lançado insultos contra Obama, antes de partir para o Laos, reagindo a críticas que o líder norte-americano fez à sua campanha antidroga, que já causou a morte de milhares de pessoas.
"Deve ser respeitoso, não me faça perguntas. Filho da p..., vou insultá-lo nesse fórum", afirmou sobre Obama.
"Já não somos uma colónia dos Estados Unidos. Quem é este homem? O meu único dono é o povo filipino", acrescentou.
Duterte já foi várias vezes criticado por esta campanha, iniciada nas Filipinas a 1 de Julho. A 31 de Agosto, 299 pessoas tinham morrido em operações policiais e outras 1.507 em execuções extrajudiciais.
O cancelamento daquele que seria o primeiro encontro entre Obama e Duterte representa um significativo revés nas relações diplomáticas entre os dois países, que apesar de historicamente aliados têm visto os seus laços deteriorar desde que o novo Presidente foi eleito.