Notícia
Presidente da FLAD vê mais investimento dos EUA a vir para Portugal
Na opinião de Rita Faden, com a administração Biden, os Açores ganharam uma nova importância estratégica e os EUA querem uma "maior utilização da Base das Lajes".
01 de Julho de 2022 às 11:07
A presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Rita Faden, defende que "vamos assistir a um novo ciclo de investimento americano em Portugal", disse em entrevista ao Diário de Notícias.
A responsável pede ainda "união" no dia 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA, e quer contribuir para uma nova geração de políticos com ascendência portuguesa, pedindo mais investimento na defesa e "olhos bem atentos" à China.
Sobre a situação atual e a guerra na Ucrânia, não hesita em dizer que "o presidente Putin foi um master estratega na aproximação entre a Europa e os Estados Unidos, na aproximação do Ocidente, no reforçar da NATO. Hoje não faz sentido perguntar qual o sentido da NATO".
Sublinha ainda que se as intenções de Putin eram dividir e enfraquecer a Europa e a sua ligação com os Estados Unidos "isso não foi conseguido, antes pelo contrário", com o alargamento à Suécia e à Finlândia, dois países tradicionalmente neutrais, que vieram reforçar a NATO.
Depois da era Trump, a nova presidente da FLAD garante que as relações transatlânticas ficaram reforçadas com Joe Biden, desde logo, com o regresso ao Acordo de Paris, no regresso à Organização Mundial de Saúde e no regresso às instituições internacionais.
Além disso, também os Açores ganharam. "Vemos os Açores no meio do Atlântico como enorme riqueza e vantagem que pode e deve ser explorada, incluindo numa perspetiva de segurança e defesa e de maior utilização da Base das Lajes", diz Rita Faden.
A responsável pede ainda "união" no dia 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA, e quer contribuir para uma nova geração de políticos com ascendência portuguesa, pedindo mais investimento na defesa e "olhos bem atentos" à China.
Sublinha ainda que se as intenções de Putin eram dividir e enfraquecer a Europa e a sua ligação com os Estados Unidos "isso não foi conseguido, antes pelo contrário", com o alargamento à Suécia e à Finlândia, dois países tradicionalmente neutrais, que vieram reforçar a NATO.
Depois da era Trump, a nova presidente da FLAD garante que as relações transatlânticas ficaram reforçadas com Joe Biden, desde logo, com o regresso ao Acordo de Paris, no regresso à Organização Mundial de Saúde e no regresso às instituições internacionais.
Além disso, também os Açores ganharam. "Vemos os Açores no meio do Atlântico como enorme riqueza e vantagem que pode e deve ser explorada, incluindo numa perspetiva de segurança e defesa e de maior utilização da Base das Lajes", diz Rita Faden.