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Inflação nos EUA desilude apesar de maior subida em oito meses

O efeito dos furacões nos preços dos combustíveis sustentou os ganhos nos preços no consumidor, que ainda assim saíram abaixo do esperado. Excluindo combustíveis e alimentação, a inflação ainda continua distante do objectivo de 2%.

1º - EUA - População rica: 4,8 milhões; Riqueza: 16,83 biliões de dólares
Andrew Harrer
13 de Outubro de 2017 às 14:14
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Os preços no consumidor na economia norte-americana registaram em Setembro a maior subida em oito meses, impulsionados pelo valor dos combustíveis num mês em que a produção e refinação de petróleo foi afectada por paragens devido à passagem dos furacões Harvey e Irma.

Segundo o Departamento do Trabalho, o índice total de preços aumentou 0,5%, acima dos 0,4% verificados um mês antes, colocando a inflação anual em 2,2% - contra 1,9% em Agosto.

Ainda assim a evolução ficou abaixo do esperado pelos analistas, que estimavam uma subida de 0,6% em termos mensais e 2,3% em termos homólogos.

Excluindo as componentes mais voláteis (combustíveis e alimentação), a inflação subjacente ficou, no entanto, nos 0,1%, abaixo dos 0,2% registados um mês antes. Já em termos anuais este indicador avançou 1,7%, o mesmo valor que vem mantendo há cinco meses consecutivos.

A evolução modesta dos preços tem condicionado a actuação da Reserva Federal norte-americana, nomeadamente no que diz respeito à decisão de subida de juros, já que o valor core continua ainda longe dos 2% tidos como objectivo pela autoridade monetária dos EUA. 

Na última reunião da Fed, "muitos participantes expressaram preocupação de que as leituras de baixa inflação este ano podem reflectir não apenas factores transitórios, mas também a infuência de factores que se podem mostrar mais persistentes," lê-se nas actas da reunião realizada entre 19 e 20 de Setembro.
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