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Vendas a retalho e inflação sustentam Wall Street

As principais bolsas norte-americanas abriram em alta, animadas pelos dados das vendas a retalho, que registaram o maior aumento dos últimos dois anos e meio, e também pelo aumento dos preços no consumidor.

Reuters
13 de Outubro de 2017 às 14:52
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O Standard & Poor’s 500 segue a somar 0,11% para 2.553,81 pontos, e o Dow Jones ganha também 0,11% para 22.865,83 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite acompanha o movimento de subida, a valorizar 0,19% para 6.604,31 pontos.

 

A divulgação de novos dados económicos, que continuam a dar sinais positivos sobre a economia norte-americana, está a impulsionar as bolsas em Wall Street.

 

As vendas a retalho em Setembro registaram o maior aumento em dois anos e meio, diminuindo os receios quanto ao crescimento económico dos EUA, que este ano tem sido lento.

 

Por outro lado, a inflação em Setembro registou o maior aumento em oito meses, com o contributo da forte subida dos preços da gasolina decorrente das perturbações na produção após furacões como o Harvey e Irma.


Segundo o Departamento norte-americano do Trabalho, o índice total de preços aumentou 0,5%, acima dos 0,4% verificados um mês antes, colocando a inflação anual em 2,2% - contra 1,9% em Agosto. Ainda assim, a evolução ficou abaixo do esperado pelos analistas, que estimavam uma subida de 0,6% em termos mensais e 2,3% em termos homólogos.

Excluindo as componentes mais voláteis (combustíveis e alimentação), a inflação subjacente ficou, no entanto, nos 0,1%, abaixo dos 0,2% registados um mês antes. Já em termos anuais este indicador avançou 1,7%, o mesmo valor que vem mantendo há cinco meses consecutivos.

 

Este dado reforçou a ideia de que a inflação nos EUA pode ser estrutural e não transitória, o que coloca algumas dúvidas quanto à possibilidade de a Fed proceder a mais uma subida de juros ainda este ano – o que, a acontecer, corresponderá ao terceiro aumento das taxas directoras.

Recorde-se que a meta da Reserva Federal para a inflação é de 2% e há quem pense que esta demora no alcance do objectivo pode levar a entidade presidida por Janet Yellen a não ser tão agressiva como muitos esperam.

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